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    Saiba qual é o melhor exercício para corpo e mente, segundo Harvard

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    Diz o ditado popular que “quem dança seus males espanta”, e pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, concordam. Segundo eles, a modalidade é ideal para manter o corpo saudável e a mente em equilíbrio.

    Além de contribuir para o condicionamento cardiovascular e fortalecimento muscular, os movimentos sincronizados estimulam áreas cerebrais ligadas à memória, cognição e bem-estar emocional.

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    Segundo os pesquisadores contam no portal da instituição, o Harvard Health, os benefícios vistos na saúde física e mental comprovam a máxima de que mexer o corpo vai além da estética. Como atividade aeróbica, a dança promove melhora da circulação, regulação da pressão arterial e energia renovada.

    Simultaneamente, a necessidade de seguir ritmos, padrões e passos beneficia o cérebro, favorecendo atenção, agilidade mental e estado de espírito positivo.

    8 imagensUm estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficienteDe acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentáriasExercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculosManter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sonoSegundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetesFechar modal.1 de 8

    Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, exercitar-se ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor

    Mike Harrington/ Getty Images2 de 8

    Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente

    Hinterhaus Productions/ Getty Images3 de 8

    De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias

    Catherine Falls Commercial/ Getty Images4 de 8

    Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos

    Nisian Hughes/ Getty Images5 de 8

    Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono

    skaman306/ Getty Images6 de 8

    Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes

    Tom Werner/ Getty Images7 de 8

    A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural, ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida

    Thomas Barwick/ Getty Images8 de 8

    Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor

    Justin Paget/ Getty Images

    Em um artigo publicado na revista Scientific American, pesquisadores da Universidade de Columbia já mostraram que sincronizar música e movimento constitui um “duplo jogo do prazer”. A música estimula os centros de recompensa do cérebro, enquanto a dança ativa seus circuitos sensoriais e motores.

    Estudos feitos com imagens PET identificaram regiões do cérebro que contribuem para o aprendizado e a performance na dança. Essas regiões incluem o córtex motor, o córtex somatossensorial, os gânglios da base e o cerebelo.

    O córtex motor está envolvido no planejamento, controle e execução de movimentos voluntários. O córtex somatossensorial é responsável pelo controle motor, além de desempenhar um papel na coordenação olho-mão. Já os gânglios da base trabalham com outras regiões cerebrais para coordenar suavemente os movimentos, enquanto o cerebelo integra informações do cérebro e da medula espinhal e auxilia no planejamento de ações motoras finas e complexas.

    Dançar é acessível para todos

    Outro ponto forte é a facilidade da prática, que não exige equipamentos específicos nem grandes espaços. Os novos dançarinos podem começar a se exercitar em casa, com vídeos online, escolhendo estilos como salsa, zumba, funk ou até dança livre, de acordo com o gosto pessoal e capacidade física.

    Basta colocar uma música animada e começar a se mover. Ideal para quem busca uma alternativa eficiente e prazerosa sem sair de casa.

    Os pesquisadores da Universidade de Harvard reforçam que a dança é muito mais que entretenimento: é uma atividade completa, acessível e eficaz para fortalecer o corpo, revitalizar a mente e elevar o humor— com o bônus de poder ser iniciada com poucos passos, sem sair do aconchego do lar.

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