A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) anunciou a interdição da plataforma flutuante Peregrino, operada pela Equinor e pela petrolífera Prio, no campo de mesmo nome na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.
Trata-se de uma plataforma flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo. De acordo com comunicado da Prio ao mercado, a ANP elencou problemas relacionados à “documentação de gestão e análise de risco”, além da necessidade de “adequações no sistema de dilúvio”.
Ainda segundo a companhia brasileira, a Equinor (empresa da Noruega com atuação no Brasil), que possui 60% de participação no campo, já começou a fazer os ajustes necessários. A expectativa é a de que os trabalhos durem entre três e seis semanas.
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Antiga PetroRio, a Prio detém 40% do campo, fatia que foi comprada em setembro do ano passado por US$ 1,9 bilhão. Em maio deste ano, a companhia anunciou a compra dos 60% da Equinor, mas a operação só será concluída após aprovação da ANP e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A transação foi avaliada em US$ 3,35 bilhões, ao todo. A produção da Prio deve aumentar dos atuais 100 mil barris de petróleo por dia para cerca de 190 mil, até 2026.