MAIS

    EUA estudam tirar de Moraes acesso a companhias aéreas, hotéis e Apple

    Por

    O governo de Donald Trump estuda restringir o acesso do ministro Alexandre de Moraes (STF) a serviços de empresas aéreas e hotéis que atuem nos Estados Unidos, bem como bloquear as contas do magistrado na Apple e no Google, big techs sediadas em solo norte-americano.

    Em contato com a coluna, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, que participam das conversas na Casa Branca, afirmaram que as medidas fazem parte das sanções impostas ao ministro Alexandre de Moraes por meio da Lei Magnitsky.

    4 imagensDonald Trump, presidente dos EUAPaulo FigueiredoEduardo Bolsonaro manda "conselho" a autoridades brasileiras sobre medidas de TrumpFechar modal.1 de 4

    Alexandre de Moraes foi sancionado pelo governo Trump

    Hugo Barreto/Metrópoles2 de 4

    Donald Trump, presidente dos EUA

    Win McNamee/Getty Images3 de 4

    Paulo Figueiredo

    Reprodução/YouTube4 de 4

    Eduardo Bolsonaro manda “conselho” a autoridades brasileiras sobre medidas de Trump

    Reprodução

    “Os efeitos completos da Lei Mangitsky podem demorar meses para serem sentidos por Moraes na integralidade. Mas vamos acompanhar de perto para que a lei seja aplicada em sua máxima extensão. Já temos o compromisso dos Estados Unidos de cooperarem nesse sentido. Isso será aprofundado nas próximas reuniões”, disse Paulo Figueiredo.

    “A lei estabelece que empresas que tenham negócios nos Estados Unidos não podem ter qualquer relação comercial com os sancionados. E isso não vale apenas para instituições financeiras. Então estamos avançando para que isso seja implementado, o quanto antes, por empresas aéreas, hotéis, Apple e Google. Moraes não vai mais poder ter i-Phone nem celular Android”, avaliou Figueiredo.

    Leia também

    Procurado por meio de sua assessoria de imprensa, o ministro Alexandre de Moraes não se manifestou sobre o caso. A interlocutores, afirmou que não recuará devido à ofensiva norte-americana.

    Moraes calcula que conta com o apoio de oito ministros do STF, à exceção de André Mendonça, Kassio Nunes Marques e Luiz Fux. E sustenta que esse quadro não será alterado mesmo com a pressão exercida pelo governo Trump.