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Grupo especializado em golpes contra idosos lucra R$ 7 mi em um ano

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Grupo especializado em golpes contra idosos lucra R$ 7 mi em um ano

Policiais civis da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) prenderam três integrantes de uma quadrilha interestadual altamente organizada, especializada em aplicar golpes financeiros em idosos. O esquema movimentava cerca de R$ 7 milhões por ano.

A operação, realizada em São Paulo, também cumpriu mandados de busca e apreensão contra outros dois suspeitos envolvidos no esquema.

Mais detalhes do caso: 

Ação criminosa

O foco das ações criminosas eram caixas eletrônicos instalados em estabelecimentos comerciais, como shoppings e supermercados.

Os golpistas abordavam idosos com o pretexto de ajudá-los em supostas “atualizações de chip” ou “pendências bancárias”.

Durante a falsa assistência, substituíam o cartão da vítima por outro — inválido ou cancelado — e captavam senhas e dados bancários, sem levantar suspeitas.

Veja imagens:

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O golpista mexendo no celular enquanto analisa a vítima

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Golpe em abril, em um shopping no DF

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O mesmo golpista tentando ajudar a vítima

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Momento em que ele coloca um cartão igual ao da vítima

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Dois investigados

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Golpistas em um supermercado no DF

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O outro estelionatário indo no caixa eletrônico após o idoso sair

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Golpe em outro idoso, em outro supermercado no DF

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Momento em que o golpista ajuda o idoso

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Após a troca dos cartões, os criminosos realizavam transações fraudulentas de duas maneiras principais: compras de alto valor em estabelecimentos, usando as funções crédito e débito dos cartões subtraídos, e pagamento de boletos bancários em casas lotéricas.

Esses boletos eram emitidos em nome de “conteiros”, indivíduos que cediam suas contas para receber os valores desviados, em troca de uma porcentagem.

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Atuação no DF causou prejuízo de R$ 500 mil

No Distrito Federal, a quadrilha atuou em três períodos distintos ao longo de 2025: de 2 a 4 de abril, de 5 a 7 de maio e de 10 a 12 de junho. Ao todo, foram registradas 19 ocorrências policiais, com prejuízos estimados em cerca de R$ 500 mil para as vítimas.

A PCDF ressalta que a quadrilha demonstrava um alto nível de organização e especialização, aproveitando-se da vulnerabilidade de pessoas idosas para cometer os crimes.

Os três investigados responderão por associação criminosa e furto qualificado (seis vezes). Se condenados, podem pegar até 16 anos de prisão.

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