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Oposição planeja nova ação no plenário se Motta não pautar fim do foro

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Oposição planeja nova ação no plenário se Motta não pautar fim do foro

Deputados da oposição já se preparam para reagir a um eventual revés no acordo com caciques do Centrão para votar a PEC do fim do foro privilegiado e, depois, a anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro.

Nos bastidores, deputados do PL de Jair Bolsonaro prometem obstruir as votações no plenário, caso o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), não paute a PEC do fim do foro nas próximas semanas.

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Mesa Diretora da Câmara dos Deputados com movimentação de parlamentares

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Oposição ocupou Mesa Diretora para impedir trabalhos da Câmara

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Deputados na Mesa Diretora da Câmara

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Câmara dos Deputados: plenário

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Plenário Ulysses Guimarães, na Câmara dos Deputados

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Bolsonaristas não descartam até mesmo uma nova ocupação da mesa do plenário da Câmara, apesar do risco de punições para os deputados que participaram da primeira invasão, na semana passada.

“Nenhuma medida está descartada”, disse à coluna, em reservado, uma das principais lideranças bolsonaristas na Câmara.

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Atraso acordado

Inicialmente, a oposição esperava que a PEC do fim do foro fosse votada já nesta semana. Após pedidos de partidos de centro e da esquerda, contudo, o presidente da Câmara optou por não pautar a proposta.

pedido de adiamento foi feito na reunião de líderes da terça-feira (12/8). Como noticiou a coluna, o líder do PSD, Antonio Brito (BA), puxou o coro e pediu para ver o texto atualizado da PEC antes de apoiar ou não a votação.

Sob reserva, lideranças bolsonaristas disseram não ter achado tão ruim o adiamento da votação da proposta em uma semana, na tentativa de se chegar a um texto consensual entre os partidos.

Lideranças de centro, entretanto, avaliam, nos bastidores, que a votação da PEC do fim do foro será complicada, em especial pela complexidade do tema dentro das próprias bancadas.

Apesar do desejo do Centrão em retirar investigações relacionadas às emendas parlamentares das mãos do STF, há um receio de que a situação possa piorar ainda mais quando analisada por juízes de primeira instância.

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