O feijão-de-corda, também conhecido como feijão-caupi, é originário da África e foi introduzido no Brasil no século XVI, na Bahia, por colonizadores portugueses. Desde então, tornou-se parte da culinária brasileira, sendo especialmente cultivado e apreciado nas regiões Norte e Nordeste, onde é tradição, sobretudo nas áreas rurais.
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E além de fazer parte da história brasileira, com raízes gastronômicas e afetivas, o feijão-de-corda também é um valioso aliado para a saúde arterial e cardiovascular. Segundo a chef de cozinha e nutricionista Luciana Marchetti, isso se dá em função da grande quantidade de fibras do alimento.
Ele é composto por fibras, proteínas, carboidratos complexos, vitaminas do complexo B e minerais como ferro e potássio, garantindo benefícios para diversas áreas do organismo. “É rico em fibras solúveis e insolúveis, que ajudam a reduzir o colesterol e controlar a absorção da glicose e antioxidantes que combatem inflamações”, explica a nutricionista da São Judas.
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A cenoura é um alimento rico em fibras
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As fibras também têm um baixo índice glicêmico, favorecendo a absorção lenta da glicose e evitando picos glicêmicos. As proteínas também auxiliam no processo, retardando a digestão dos carboidratos. Os nutrientes como cálcio, manganês, vitamina K e zinco também são importantes para a saúde óssea, pois atuam diretamente na formação e manutenção dos ossos.
Apesar das vantagens, Luciana alerta que as fibras insolúveis presentes na casca do feijão, que ajudam na saúde digestiva por aumentar o volume das fezes, podem causar acúmulo de gases em algumas pessoas, sugerindo que o alimento seja passado na peneira antes de ser consumido.
Ela ressalta ainda a versatilidade do feijão-de-corda, que além da forma tradicional, pode ser servido em saladas, sopas, refogados, purês e hambúrgueres, sendo uma excelente adição para os cardápios veganos e vegetarianos.