Enquanto deputados do PL prometem lutar nas próximas semanas para votar a anistia na Câmara, senadores do partido de Jair Bolsonaro avisam que, por enquanto, não pretendem priorizar o tema no Senado.
Senadores bolsonaristas argumentam que o assunto, por ora, está na Câmara. Assim, a estratégia seria esperar os deputados aprovarem a anistia para só então pressionar o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
3 imagens
Fechar modal.
1 de 3
Jair Bolsonaro é julgado por tentativa de golpe de Estado
Breno Esaki/Metrópoles
2 de 3
Jair Bolsonaro será julgado pelo STF por tentativa de golpe militar
Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 3
O ex-presidente Jair Bolsonaro
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Na visão de senadores do PL, Alcolumbre já tentou se proteger dessa pressão futura, quando se adiantou e prometeu, ainda na semana passada, apresentar um projeto de anistia “alternativo” e menos abrangente.
Leia também
-
O encontro de Doria com um conselheiro de Trump
-
Ex-ministro do STF renova passaporte diplomático por 5 anos
-
Voto de Moraes no julgamento do golpe no STF durou mais de cinco horas
-
PL recua e decide não mais expulsar deputado que defendeu Moraes
Governistas “tranquilos” sobre anistia
Já a bancada governista no Senado diz estar tranquila. O argumento é de que, com o Palácio do Planalto articulando junto a ministros, o PL deverá ter dificuldades para obter os votos necessários para aprovar a anistia na Câmara.
Além disso, o presidente da CCJ do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), não estaria disposto a votar o texto na comissão. Os governistas ainda confiam que Alcolumbre não irá ceder a nenhuma pressão por uma anistia ampla.