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    Além de Campos do Jordão, outras cidades podem ter taxa para turistas

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    Após vereadores da cidade de Campos do Jordão, na Serra da Mantiqueira, interior de São Paulo, aprovarem em 2ª votação na última segunda-feira (22/9) a cobrança de taxa ambiental aos turistas que visitarem a cidade, outros municípios discutem o assunto nos últimos meses.

    7 imagensCampos do Jordão registra 2,7ºC e bate recorde de frio nesta madrugadaVereadores de Campos do Jordão aprovam pela segunda vez a cobrança de taxa ambiental a turistas da cidadeAs belezas de Campos do JordãoFechar modal.1 de 7

    Entrada da cidade turística de Campos do Jordão, na Serra da Mantiqueira

    Divulgação/Prefeitura de Campos do Jordão2 de 7

    Edmundo Rocha/Arquivo pessoal/Defesa Civil/Reprodução3 de 7

    Campos do Jordão registra 2,7ºC e bate recorde de frio nesta madrugada

    Reprodução/ Defesa Civil4 de 7

    Vereadores de Campos do Jordão aprovam pela segunda vez a cobrança de taxa ambiental a turistas da cidade

    Reprodução/ Wikimedia Commons5 de 7

    As belezas de Campos do Jordão

    Getty Images6 de 7

    Getty Images7 de 7

    Campos do Jordão, São Paulo (SP)

    Agência Brasil/Reprodução

    As prefeituras de outros três municípios criaram projetos de lei para este tipo de cobrança: Aparecida, Ilhabela e São Sebastião.

    Em Aparecida, o tributo deve receber o nome de taxa de turismo. O projeto de lei foi enviado pela prefeitura à Câmara Municipal no dia 12 de setembro, mas ainda não há data prevista para a votação.

    A cidade, voltada para o turismo religioso, é a sede do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil.

    4 imagensSantuário de AparecidaVista da Basílica de Aparecida com a cidade ao fundoFechar modal.1 de 4

    Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no interior do estado de São Paulo

    Valter Campanato/ Agência Brasil2 de 4

    Santuário de Aparecida

    Thiago Leon/ Santuário Nacional3 de 4

    Mateus Andrade/Santuário Nacional4 de 4

    Vista da Basílica de Aparecida com a cidade ao fundo

    Divulgação/Embratur

    Os valores variam entre R$ 5, valor para motos, até R$ 70,11, que seriam cobrados de ônibus que vão entrar no município.

    Pela proposta, ficariam isentos da taxa veículos licenciados em Aparecida e regiões vizinhas, como Guaratinguetá, Potim, Roseira, Lorena, Canas, Cachoeira Paulista, Cunha e Piquete, além de “veículos a serviço de eventos de interesse público, expressamente reconhecidos pela Administração Municipal”.

    Já no litoral paulista, em Ilhabela, a administração municipal sancionou no dia 19 de setembro o projeto de lei que autoriza a retomada da cobrança de uma taxa de preservação ambiental pela entrada de veículos na cidade.

    Essa cobrança já acontecia entre 2007 e 2020, mas acabou suspensa por conta da pandemia de Covid. A lei foi reformulada pela prefeitura e deve voltar a entrar em vigor a partir de dezembro, com arrecadação prevista de cerca de R$ 45 milhões por ano aos cofres da prefeitura.

    Cobrança de taxa em Campos do Jordão

    • Vereadores de Campos do Jordão aprovaram a cobrança de taxa ambiental aos turistas que visitarem a cidade.
    • O texto prevê a cobrança da taxa aos veículos que entrarem na cidade, que é conhecida como a mais alta do país.
    • Campos do Jordão é um dos destinos turísticos de São Paulo mais procurados no inverno.
    • O valor será cobrado diariamente dos veículos que entrarem ou permanecerem na cidade, independentemente da quantidade de horas ou dias.
    • Caso a taxa seja sancionada, os valores cobrados vão variar de R$ 6,67 para motos a R$ 166,75 para ônibus.
    • O projeto segue agora para sanção do prefeito Caê (Republicanos), que também é autor do texto.
    • Segundo o prefeito, a taxa é necessária para “arcar com a demanda ambiental gerada por conta do grande movimento de turistas em Campos do Jordão”.

    Segundo a Prefeitura de Ilhabela, a cobrança será de uma taxa por veículo, independente do número de dias dos turistas na cidade.

    O principal sistema de cobrança será por meio do fluxo livre (freeflow) e tags eletrônicas. Apesar disso, também será possível pagar em dinheiro, Pix e cartões de débito e crédito.

    9 imagensAquabus de Ilhabela na orla da cidade, em São PauloIlhabela, no litoral norte de SPPraia de Borrifos, em IlhabelaPraia da Serraria em IlhabelaO litoral norte contempla 17 praias com alto nível de poluição, segundo o relatório atualizado.  Ilhabela, por exemplo, tem trêsFechar modal.1 de 9

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    Aquabus de Ilhabela na orla da cidade, em São Paulo

    Divulgação/Prefeitura de Ilhabela3 de 9

    Ilhabela, no litoral norte de SP

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    Praia de Borrifos, em Ilhabela

    Divulgação/Prefeitura de Ilhabela5 de 9

    Praia da Serraria em Ilhabela

    Google Street View/Reprodução6 de 9

    O litoral norte contempla 17 praias com alto nível de poluição, segundo o relatório atualizado. Ilhabela, por exemplo, tem três

    /SB PressReprodução7 de 9

    Prefeitura de Ilhabela8 de 9

    Cristian Lourenço/EyeEm/Getty Images9 de 9

    Ilhabela, São Paulo

    Melhores Destinos/Reprodução

    Já a Prefeitura de São Sebastião enviou um projeto de lei completar à Câmara Municipal para iniciar a cobrança da taxa.

    O projeto, criado pelo prefeito Reinaldinho (Republicanos), foi enviado à Câmara dos Vereadores no dia 15 de setembro. Ainda não há data para votação.

    Os valores, que variam entre R$ 5,25 para motocicletas até R$ 143,10 para caminhões, seriam cobrados pela entrada e permanência dos veículos na cidade. A ideia é que a taxa seja cobrada por dia.

    A proposta prevê que veículos que fiquem menos de duas horas na cidade sejam isentos. Além disso, também ficariam isentos veículos licenciados em Bertioga, Ilhabela e Caraguatatuba, além de São Sebastião.

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    Em Ubatuba, a cobrança já ocorre desde 2023 e é chamada de Taxa de Preservação Ambiental (TPA). Ela é válida para veículos que entram na cidade, com valores que variam por tipo de veículo e dependendo da permanência. A cobrança é feita eletronicamente por meio de câmeras que leem as placas. A taxa é isenta para veículos que ficam menos de quatro horas na cidade.