MAIS

    Bruno Fagundes reflete sobre sexualidade e preconceito

    Por

    Bruno Fagundes estreou, nessa sexta-feira (5/9), seu mais novo espetáculo, A Manhã Seguinte, no Teatro Clara Nunes, na Gávea, no Rio de Janeiro.

    Em conversa com a coluna, o ator falou sobre o projeto de comédia, que também conta com Gustavo Mendes, Carol Castro e Ângela Rabello no elenco, e refletiu sobre temas como sexualidade e família, citando o pai, Antonio Fagundes.

    Leia também

    Busca por novos desafios

    Questionado sobre a versatilidade de seus papéis, Bruno afirmou que ainda pretende se aventurar por muitas vertentes que a profissão proporciona.

    “Isso me motiva muito na minha carreira e me guia muito. Eu já tinha feito uma comédia, então queria muito fazer outra. É um registro bem diferente de ator para mim, eu sempre busco o que ainda não fiz”, começou dizendo.

    E seguiu: “Amo essa diversidade do nosso trabalho, amo essa oportunidade de viver diversas vidas, e isso me move muito.”

    Apoio dos pais

    O ator também comentou sobre o apoio dos pais em sua trajetória. Sua mãe, a atriz Mara Carvalho, esteve presente na estreia, enquanto o pai, Antonio Fagundes, só não pôde comparecer por estar em turnê com uma peça em Portugal.

    “A gente sempre se prestigia com o maior amor, a gente é muito parceiro”, declarou.

    4 imagensAntonio Fagundes e o filho Bruno FagundesBruno Fagundes e Mara CarvalhoAntônio e o filho, Bruno FagundesFechar modal.1 de 4

    Bruno Fagundes

    Reprodução2 de 4

    Antonio Fagundes e o filho Bruno Fagundes

    Foto: Reprodução/Instagram3 de 4

    Bruno Fagundes e Mara Carvalho

    Instagram/Reprodução4 de 4

    Antônio e o filho, Bruno Fagundes

    Reprodução/TV Foco

    Sem incômodo com o nome

    Ainda sobre família, Bruno respondeu se sente algum incômodo por ser conhecido como filho de Fagundes: “Isso nunca me incomodou. Eu tenho o maior orgulho dos meus pais, de ser filho deles. Eles são pessoas excelentes, têm uma carreira triunfante.”

    Ele acrescentou que sua busca sempre foi pela própria identidade artística e que hoje ela está bem definida.

    “Eu sei bem o que eu quero. Eu olho para trás e tenho uma carreira vasta, de diversas escolhas, projetos totalmente diferentes um do outro. Eu gosto dessa diversidade. Então não é incômodo nenhum.”

    O ator contou ainda que, quando mais novo, existia uma certa “ansiedade” de ser reconhecido por sua própria identidade, mas que atualmente essa questão está resolvida.

    Sem espaço para preconceito

    Bruno também respondeu se já percebeu algum tipo de preconceito na carreira após assumir sua sexualidade.

    “Eu não paro de trabalhar, graças a Deus. Eu tenho uma carreira muito prolífera, estou sempre produzindo meus projetos, sendo chamado, fazendo projetos diversos. Então, não. E eu espero que não, porque isso seria uma homofobia, né? Seria uma homofobia declarada você não chamar um ator por uma questão absolutamente pessoal da vida dele. Isso seria quase criminoso”, pontuou.