Ao abrir seu voto no julgamento do núcleo da trama golpista, nesta quinta-feira (11/9), a ministra Cármen Lúcia disse que o processo, além de tratar de crimes inéditos como tentativa de abolição do Estado democrático de direito e golpe de Estado, representa “um encontro do Brasil com sua própria história”.
“O que há de inédito, talvez, neste processo é que nele pulsam o Brasil e o Itaipu. A essência deste processo é quase um encontro do Brasil com o seu passado, com o seu presente e com o seu futuro, mas especificamente em relação às políticas públicas e aos órgãos de Estado”, disse a ministra.
Leia também
-
STF retoma julgamento de Bolsonaro com voto decisivo de Cármen Lúcia
-
Nunes sugere que Tarcísio acabou “perdendo as estribeiras” sobre STF
-
Bolsonaro acena do jardim de casa após absolvição de Fux no STF; vídeo
-
Fux absolveu Bolsonaro, condenou o STF e já paga um preço por isso
A Primeira Turma do STF retomou por volta das 14h20 o julgamento de Bolsonaro e outros sete aliados acusados de participação em uma trama golpista. A sessão começou com o voto da ministra Cármen Lúcia. Os minitros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Luiz Fux já votaram. O placar está em 2 a 1 pela condenação do ex-presidente.