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    Eduardo e Figueiredo se manifestam após denúncia da PGR. Confira

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    O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e o blogueiro Paulo Figueiredo publicaram, na tarde desta segunda-feira (22/9), uma nota em resposta a denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) que enquadrou os dois brasileiros no crime de coasão.

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    Mais cedo nesta segunda-feira (22/9), a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Bolsonaro e Paulo Figueiredo por coação em processo judicial. Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, os “denunciados empenharam-se, de forma reiterada, em submeter os interesses da República e de toda a coletividade aos seus próprios desígnios pessoais e familiares”.

    Na nota, Eduardo e Paulo afirmam que receberam com “gratidão” a decisão do governo dos Estados Unidos de sancionar Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A gestão de Donald Trump enquadrou Viviane na Lei Magnitsky, a mesma pela qual o ministro foi sancionado em julho deste ano.

    “Esqueçam acordos obscuros ou intimidações que usaram por anos, porque não funcionam conosco – isto vale para mais esta denúncia fajuta dos lacaios do Alexandre na PGR. O recado dado hoje é claro: o único caminho sustentável para o Brasil é uma anistia ampla, geral e irrestrita, que ponha fim ao impasse político e permita a restauração da normalidade democrática e institucional”, diz nota de Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo.

    4 imagensDeputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do jornalista Paulo Figueiredo em Washington, nos EUAJair e Eduardo Bolsonaro, com o filho do deputado, Jair HenriqueEduardo acredita que Jair Bolsonaro possa ficar em prisão domiciliarFechar modal.1 de 4

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    Deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do jornalista Paulo Figueiredo em Washington, nos EUA

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    Jair e Eduardo Bolsonaro, com o filho do deputado, Jair Henrique

    Reprodução / Redes sociais4 de 4

    Eduardo acredita que Jair Bolsonaro possa ficar em prisão domiciliar

    Reprodução / YouTube Metrópoles

    A denúncia relata atuação de ambos para obter sanção dos EUA contra autoridades brasileiras e o próprio Brasil, com intuito de beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado recentemente a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar trama golpista.

    Veja nota completa:

    Recebemos com gratidão a notícia das medidas adotadas hoje pelos Estados Unidos. Elas reforçam o compromisso do presidente @realDonaldTrump , do Secretário @SecRubioe do Secretário@SecScottBessentcom a liberdade, e avançam a estratégia de ampliar os efeitos das sanções Magnitsky sobre a rede de apoio de Alexandre de Moraes.

    Seguiremos atuando e advogando, junto a parceiros internacionais, para que outros apoiadores que facilitaram ou se beneficiaram de condutas sancionadas sejam gradualmente incluídos. O cancelamento de vistos de oficiais do governo brasileiro, do TSE e do Judiciário é um aviso inequívoco: ninguém será poupado – não importa o escalão ou se estavam apenas “cumprindo ordens” – se persistirem em práticas que afrontam o Estado de Direito.

    As ameaças de Alexandre, feitas por meio da imprensa, de encarcerar adversários políticos caso as sanções não cessassem, não tiveram qualquer efeito. Pelo contrário: só reforçaram a convicção de que estamos lidando com terroristas. E a América nunca negocia com terroristas.

    Esqueçam acordos obscuros ou intimidações que usaram por anos, porque não funcionam conosco – isto vale para mais esta denúncia fajuta dos lacaios do Alexandre na PGR. O recado dado hoje é claro: o único caminho sustentável para o Brasil é uma anistia ampla, geral e irrestrita, que ponha fim ao impasse político e permita a restauração da normalidade democrática e institucional.