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    Figueiredo volta a falar em redução das tarifas se anistia for votada

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    Foragido da Justiça brasileira, o influenciador Paulo Figueiredo voltou a dizer que o governo americano deve reduzir as tarifas aplicadas ao Brasil caso o PL da Anistia seja pautado pelo Congresso nas próximas semanas. Ao Metrópoles, Figueiredo disse esperar que a tramitação do projeto leve à suspensão parcial das tarifas e à interrupção de novas sanções.

    “Depende do governo americano, sempre, mas nas nossas conversas nós vemos muita disposição neste sentido no caso da aprovação. Talvez acompanhada de uma ampliação na lista de isenções”, falou o influenciador.

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    A tese é retomada em meio a especulações de que o Projeto de Lei poderá ser pautado após a possível condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

    Na semana passada, circulou no Congresso um rascunho do PL que previa, além da anistia aos envolvidos no 8 de janeiro, a reversão da inelegibilidade do ex-presidente. Deputados da oposição têm argumentando que o projeto já tem o número suficiente de assinaturas para ser aprovado na Câmara, e pressionam o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos), para colocá-lo para votação.

    Por enquanto, Motta tem se movimentado no sentido de frear o projeto enquanto acontece o julgamento na Suprema Corte. Ele e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União), estariam na mira das novas sanções do governo americano, que teriam sido suspensas enquanto o PL é discutido.

    “Não é exatamente um acordo. A decisão é integralmente do governo americano. Mas, a nossa avaliação, minha e do Eduardo, é a de que ainda não é o momento [de aplicar as sanções contra Motta e Alcolumbre]”, completou Figueiredo.

    Nova leva de sanções

    O Metrópoles noticiou, por meio da coluna Igor Gadelha, que aliados de Jair Bolsonaro esperam que o governo Donald Trump anuncie em breve uma nova leva de revogações de vistos de autoridades brasileiras como reação ao julgamento do ex-presidente.

    A aposta de lideranças bolsonaristas é de que a nova leva de cancelamentos de vistos deve atingir sobretudo integrantes da Polícia Federal que atuaram nos inquéritos relatados pelo ministro Alexandre de Moraes.