As tendências de decoração mudam constantemente devido a inúmeros fatores, como praticidade e sustentabilidade. Por isso, as cortinas clássicas estão saindo de cena e dando espaço para alternativas mais funcionais e modernas.
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De acordo com o arquiteto Cauê Cordeiro, ter uma casa sem cortinas possui benefícios tanto estéticos quanto funcionais. Além de deixar o ambiente mais clean e minimalista, evita gastos adicionais com manutenção e limpeza.
“Ajuda ainda a criar uma integração entre o ambiente interno e externo, deixando espaços mais iluminados com a entrada de luz solar. Caso a escolha da cortina seja feita de forma errada, pode escurecer ou esquentar o ambiente, por exemplo”, explica o profissional ao Metrópoles.
Dicas para substituir a cortina
Para substituir as cortinas em casa, Cauê Cordeiro recomenda apostar em barreiras físicas ou, se preferir, no tratamento dos vidros. Algumas alternativas são:
- Adesivos ou películas para vidros
- Vidros especiais, que evitam a entrada de luz ou que sejam mais escuros
- Vidros espelhados
- Vidros jateados: aplicação de jatos de areia ou outros produtos químicos para criar um acabamento fosco e opaco
- Breezes verticais e horizontais
- Muxarabi: painel vazado de madeira que permite a passagem de luz e vento
- Persianas inteligentes
Persiana inteligente
Como ter privacidade sem cortinas
Garantir a privacidade da casa sem cortinas pode ser uma preocupação de quem busca ambientes mais abertos e iluminados. Segundo o arquiteto, as alternativas listadas acima ajudam a resolver esse desafio.
Outra opção interessante é o uso de vegetação externa. “Um plano de paisagismo contribui para sombrear o ambiente externo e interno, além de dar uma certa privacidade com as barreiras físicas do jardim, que impossibilita uma pessoa chegar muito perto da janela”, afirma Cauê.
O layout do próprio ambiente também soluciona esse problema. “A organização dos móveis pode fazer com que a pessoa não deixe, por exemplo, a cama bem de frente para a janela. Por isso, é importante pensar em um layout para que não deixe o indivíduo tão exposto àquela janela”, finaliza o arquiteto.