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    Líder do PL faz “sugestão” a Gilmar, após reação a Tarcísio

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    O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), reagiu ao comentário feito pelo ministro do STF Gilmar Mendes sobre o discurso do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante ato na Avenida Paulista.

    Assim como Gilmar fez com Tarcísio, Sóstenes usou o X para dar uma “sugestão” ao decano do Supremo: que pare de opinar sobre política e passe a se pronunciar apenas nos autos de processos.

    3 imagensSóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL na Câmara dos DeputadosValdemar da Costa Neto, Silas Malafaia e Tarcísio de Freitas conversam durante manifestação bolsonarista na Avenida PaulistaFechar modal.1 de 3

    Tarcísio de Freitas na Avenida Paulista

    Danilo M. Yoshioka/Metrópoles2 de 3

    Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL na Câmara dos Deputados

    Foto: Danilo M. Yoshioka3 de 3

    Valdemar da Costa Neto, Silas Malafaia e Tarcísio de Freitas conversam durante manifestação bolsonarista na Avenida Paulista

    Sam Pancher/Metrópoles

    “Minha humilde sugestão ao ministro Gilmar Mendes é que ele precisa parar de emitir suas opiniões políticas e se limitar aos autos. Ao criticar o governador Tarcísio, ele joga o STF na vala comum de Alexandre de Moraes”, escreveu Cavalcante.

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    O discurso de Tarcísio

    Em discurso no domingo (7/9), Tarcísio subiu o tom contra a Corte. Ele aproveitou seu espaço no trio do pastor Silas Malafaia para criticar o ministro Alexandre de Moraes, chamado pelo governador de “tirano”

    “Por que vocês estão gritando isso (fora, Moraes)? Talvez porque ninguém aguente mais a tirania do ministro Moraes”, afirmou Tarcísio de cima do trio elétrico.

    Horas depois, Gilmar afirmou à coluna que considerou “lamentável” a manifestação de Tarcísio. Na sequência, foi ao X para responder as declarações do governador, mas sem citá-lo nominalmente.

    “No Dia da Independência, é oportuno reiterar que a verdadeira liberdade não nasce de ataques às instituições, mas do seu fortalecimento. Não há no Brasil ‘ditadura da toga’, tampouco ministros agindo como tiranos. O STF tem cumprido seu papel de guardião da Constituição e do Estado de Direito, impedindo retrocessos e preservando as garantias fundamentais”, escreveu o ministro.