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    Mulher que acusou David Luiz de ameaça fala sobre “medo”

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    Após se afastar das redes sociais por um período, a assistente social Francisca Karollainy Barbosa Cavalcante, conhecida como Karol, voltou a se pronunciar publicamente.

    Nas últimas semanas, ela havia denunciado o jogador David Luiz, que atuou pelo Flamengo e Fortaleza, por supostas ameaças.

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    O que disse Karol Cavalcante

    “O silêncio só beneficia o agressor. Quantas histórias já foram abafadas pelo medo, pela vergonha ou pela dúvida se alguém iria acreditar? Falar é coragem. Que nenhuma de nós carregue sozinha a dor. Que juntas possamos transformar o medo em força e a dor em luta. Sua vida e sua voz importam!”, escreveu Karol em suas redes.

    Natural de Senador Pompeu, no Ceará, a 266 km de Fortaleza, Karol relatou ter mantido um relacionamento extraconjugal com o atleta durante o período em que ele jogava pelo Fortaleza Esporte Clube.

    Segundo ela, o vínculo terminou depois que David Luiz teria sugerido um envolvimento sexual com Karol e uma amiga, situação que teria motivado ameaças enviadas por mensagens.

    3 imagensJogador David Luiz em treino pelo Pafos do ChipreO jogador David LuizFechar modal.1 de 3

    Ameaça e insulto: por que David Luiz foi alvo de medida protetiva

    Instagram/Reprodução2 de 3

    Jogador David Luiz em treino pelo Pafos do Chipre

    Reprodução/ Instagram David Luiz3 de 3

    O jogador David Luiz

    Reprodução

    Jogador nega acusações

    O jogador, por sua vez, nega as acusações, e seus advogados entraram com ação criminal contra a assistente social, alegando calúnia e difamação. Segundo a defesa, a mensagem de ameaça divulgada por Karol seria falsa.

    Novos laudos periciais, incluindo extratos do software Cellebrite — ferramenta israelense reconhecida pelo STJ para extração de dados criminais — apontaram indícios de adulteração. De acordo com informações do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, o aparelho entregue por Karol à Polícia Civil passou por um “factory reset” na véspera da apreensão, ou seja, foi restaurado ao padrão de fábrica.

    O perito Cássio Thyone Almeida de Rosa, responsável pelo laudo do Ministério Público do Ceará, identificou indícios de manipulação no conteúdo da suposta ameaça sofrida pela assistente social.