Quem sofre de enxaqueca sabe: não se trata apenas de uma dor de cabeça comum. O incômodo é intenso, pode durar horas e, muitas vezes, vem acompanhado de náuseas, vômitos e até alterações visuais. Embora o tratamento médico seja indispensável, a alimentação também pode influenciar na intensidade e na frequência das crises.
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Segundo o neurocirurgião Renato Chaves, uma forma de amenizar os sintomas está na escolha dos alimentos. “O ideal é priorizar opções ricas em magnésio e triptofano, nutrientes que ajudam a relaxar, equilibrar a atividade cerebral e reduzir a sensibilidade aos gatilhos típicos da enxaqueca”, explica.
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O salmão é rico em triptofano
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Atum
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Bananas muito maduras têm alto teor de açúcar
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A oleaginosa tem um papel importante para a manutenção da saúde geral do organismo
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Sementes de abóbora possuem proteínas que regulam hormônios relacionados à saciedade
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Entre os aliados que são reconhecidos pela rica presença dos nutrientes listados pelo especialista estão peixes como salmão e atum, abacate, banana, oleaginosas (nozes, amêndoas e castanha-do-pará) e sementes, como abóbora e chia.
Afinal, o que é a enxaqueca?
De acordo com Chaves, a enxaqueca é uma patologia neurológica marcada por cefaleias recorrentes. “A dor geralmente é unilateral, com duração superior a duas horas, podendo ser acompanhada de sintomas visuais ou gastrointestinais. Também pode piorar com exposição à luz, sons altos, cheiros fortes, doces ou situações de estresse físico e psicológico”, detalha.
A dor da enxaqueca surge devido a uma hiperatividade no cérebro
O médico destaca ainda que a doença tem forte componente genético e é mais prevalente em mulheres em idade fértil ou que estão na perimenopausa, devido à influência de hormônios sexuais como estrogênio e progesterona.
Alimentos que podem agravar as crises
Assim como alguns alimentos ajudam, Renato chama atenção para os ingredientes que podem intensificar a dor. Entre os principais vilões estão energéticos, queijos amarelos, doces em excesso e bebidas ricas em xantinas, como refrigerantes à base de cola e certos chás.
O estresse é considerado um “vilão” da longevidade
Além das escolhas à mesa, o expert revela que os hábitos diários também fazem diferença para evitar o surgimento das crises. “É importante não ficar longos períodos sem comer, garantir boas noites de sono e evitar situações de estresse. Uma rotina organizada ajuda a reduzir os episódios de enxaqueca”, orienta Chaves.
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