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    Tarifaço: auxiliar de Trump recebe missão da CNI e não cita Bolsonaro

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    O vice-secretário de Estado do governo Donald Trump, Christopher Landau, recebeu uma comitiva brasileira na quarta-feira (3/9), em Washington, para discutir o tarifaço imposto pelos EUA ao Brasil.

    Participaram da reunião com Landau o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, e Abrão Neto, CEO da Câmara de Comércio Brasil e Estados Unidos (Amcham).

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    Donald Trump, presidente dos EUA

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    Donald Trump é presidente dos EUA

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    Trump concede coletiva em Washington, EUA

    Andrew Harnik/Getty Images

    A coluna apurou que, durante a reunião, Landau, cujo cargo equivale ao de vice-chanceler, deixou claro que o problema dos Estados Unidos com o Brasil é de ordem política, e não econômica.

    À coluna, o presidente da CNI relatou que o vice-secretário mencionou insatisfação do governo Trump com decisões da Justiça brasileira que atingem empresas, entre elas, as chamadas big techs.

    Segundo Alban, “em nenhum momento” durante a reunião o vice-chanceler mencionou o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro, que chegou a ser citado pelo Trump na carta em que anunciou o tarifaço.

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    Na reunião, Landau ressaltou à comitiva brasileira que, no decreto em que impôs o tarifaço, Trump deixou claro que a negociação teria de acontecer via Departamento de Estado, e não por meio do Tesouro americano.

    “Lobby em Brasília, não em Washington”

    A coluna apurou que, durante a reunião, Landau sugeriu que, para solucionar o tarifaço, os empresários brasileiros deveriam concentrar o “lobby em Brasília, e não em Washington”.