Governadores de seis estados decidiram, durante reunião na noite desta quinta-feira (30/10), criar um grupo integrado para o combate ao crime organizado, em princípio sem a participação do governo federal, que foi chamado de “consórcio da paz”.
A reunião ocorreu no Palácio Guanabara, na sede do governo do Rio de Janeiro, dois dias após uma megaoperação contra líderes do Comando Vermelho resultar na morte de ao menos 120 pessoas nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da capital fluminense.



Aline Massuca/Especial Metrópoles
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Além do governador do Rio, Cláudio Castro (PL), o encontro teve a presença do mineiro Romeu Zema (Novo), do goiano Ronaldo Caiado (União Brasil), de Eduardo Riedel, do Mato Grosso do Sul, e de Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina – o governador catarinense foi quem sugeriu o nome adotado pelo grupo. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou do encontro por videochamada.
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Embora as ações práticas do “consórcio da paz” ainda não tenham sido anunciadas, o grupo pretende unir as forças de segurança e inteligência desses estados.
A iniciativa aparece como oposição à Proposta de Emenda Complementar (PEC) da Segurança Pública, encampada pelo governo federal também como forma de integrar as forças de segurança. Uma das críticas recorrentes dos governadores é que, com a PEC, eles não teriam autonomia nos estados para combater o crime organizado.
A maior parte desses governadores atua de forma conjunta em diversas áreas por meio do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud). No caso do “consórcio da paz”, porém, não há a presença do Rio Grande do Sul e do Paraná, enquanto dois estados do Centro-Oeste — Goiás e Mato Grosso do Sul — aderiram à iniciativa. Outra diferença é que o trabalho conjunto acertado nesta quinta é focado em segurança pública.





