Realizado entre os dias 23 e 29 de setembro, o Milão Fashion Week (MFW) cumpriu sua missão ao marcar a estreia de Louise Trotter pela Bottega Veneta, Demna pela Gucci e Dario Vitale pela Versace, além de trazer os demais desfiles. Juntas, as grifes ilustram o momento atual da moda italiana. Cada passarela trouxe detalhes característicos de suas respectivas marcas, mas certos paralelos podem ser traçados como as trends da temporada.
Vem conferir!
Principais tendências do Milão Fashion Week SS26
Iniciando nos detalhes, uma peculiaridade que teve destaque nestas últimas passarelas foi a quantidade de roupas íntimas usadas de forma exposta. Os sutiãs, tops, hotpants e outros tipos de underwear foram explorados pelas marcas como opções confortáveis para a temporada.
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As peças também foram trabalhadas ao lado de outra tendência que segue em alta: a das roupas vazadas ou com transparência. O detalhe faz com que o visual tenha um estilo mais verão, se usado junto de decotes, ou mais sensual, quando acompanhado da transparência.
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Dolce & Gabbana – primavera/verão 2026
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Emporio Armani – primavera/verão 2026
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Fendi – primavera/verão 2026
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Prada – primavera/verão 2026
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Outra característica que vem crescendo entre etiquetas de diversas vertentes de moda, é a inclusão de ombros avantajados como parte da estrutura da peça. Esse tipo de design já é comum na alfaiataria, mas vem sendo incluído em outros tipos de costuras, como uma forma de dar mais postura ao visual.
Existe também a possibilidade de que as marcas tenham usado sholder pads — acessório usado por baixo das roupas com a função de levantar os ombros — como um truque de styling.
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MM6 Maison Margiela – primavera/verão 2026
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Max Mara – primavera/verão 2026
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Knwls – primavera/verão 2026
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Knwls – primavera/verão 2026
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Missoni – primavera/verão 2026
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Além do nascer das flores, a primavera e o verão também são marcados pela constante variação climática, indo de temperaturas mais frescas às mais frias ou quentes rapidamente. Como solução, as passarelas do Milão Fashion Week sugerem que você saia de casa sobrepondo mais de uma camiseta, camisa ou casaco.
Nos desfiles, a ideia foi usada mesclando estampas, tramas e materiais com texturas diferentes. O legal aqui é também a liberdade em combinar modelagens desproporcionais que deixam um toque mais despojado nos looks.
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MSGM – primavera/verão 2026
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MSGM – primavera/verão 2026
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Dolce & Gabbana – primavera/verão 2026
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Dolce & Gabbana – primavera/verão 2026
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Missoni – primavera/verão 2026
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Missoni – primavera/verão 2026
Estrop/Getty Images
Ainda no assunto sobreposições, os casacos da temporada foram um show a parte. Estampas variadas, texturas, modelagens diferentes. Boa parte dos visuais tiveram os agasalhos como o ponto principal da composição.
O que realmente está em tendência não é um tipo de peça, uma cor ou estampa específica, mas sim o ato de tirar o casaco mais alternativo de dentro do armário.
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MSGM – primavera/verão 2026
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Bottega Veneta – primavera/verão 2026
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Bottega Veneta – primavera/verão 2026
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Dolce & Gabbana – primavera/verão 2026
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Tod’s – primavera/verão 2026
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Seguindo como uma das cores mais requisitadas, o amarelo manteiga esteve presente em alguns momentos da atual temporada em Milão. O curioso é que, além dele, outras tonalidades da mesma paleta foram incluídas nos lookbooks com mais protagonismo.
O amarelo foi usado tanto em detalhes e acessórios, quanto em algumas peças principais. Em maioria, tons vibrantes foram destacados, com direito à um casaco da Onitsuka Tiger, muito similar à jaqueta usada pela personagem Beatrix Kiddo (Uma Thurman) no linga Kill Bill, de Quentinn Tarantino.
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Tod’s – primavera/verão 2026
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Onitsuka Tiger – primavera/verão 2026
Victor VIRGILE/Gamma-Rapho via Getty Images
Onitsuka Tiger – primavera/verão 2026
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Fendi – primavera/verão 2026
Daniele Venturelli/WireImage via Getty Images
Fendi – primavera/verão 2026
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Encerrando mais uma semana de moda italiana, as grifes que desfilaram tiveram a oportunidade de não só atender a tendências, mas também buscar novas forams de demonstrar suas identidades nesta fase de reformulação das casas de luxo. Os pontos citados acima não são regras de estilo, mas simples padrões encontrados pela coluna que refletem preferências não só das etiquetas, mas também do público e consumidores.