Uma nutricionista de São Paulo usou as redes sociais para alertar os seguidores sobre os riscos da conservação inadequada dos alimentos. Ela e o marido passaram mal por cinco dias depois de comer beterraba no almoço.
“Intoxiquei a minha família sem querer”, lamenta Isabelly Rocha em um vídeo publicado no Instagram. “Eu e meu marido fomos parar no hospital, ficamos cinco dias de cama por causa de uma bobagem que eu fiz”.
Isabelly conta que colocou uma beterraba com casca para cozinhar de noite, como de costume. Cansada e com preguiça de descascar o legume no mesmo dia, ela acabou deixando a beterraba esfriar na panela em cima do fogão.
A beterraba só foi consumida no almoço do dia seguinte e algumas horas depois o casal começou a passar mal. Os sintomas iniciaram com dor de barriga persistente, acompanhada por fraqueza.
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“Era uma terça-feira. Acordei, fui na academia e lá mesmo já percebi que estava com diarreia, mas achei que talvez fosse porque tinha tomado café e o trânsito intestinal estava mais acelerado. Mas tive que ir correndo para casa e continuei com aquela evacuação. Foi mais de uma semana passando muito mal. Uma fraqueza terrível”, lembra.
O casal sofreu uma intoxicação alimentar causada por microrganismos presentes na beterraba que se proliferaram nas horas seguintes em que o legume passou sem a refrigeração adequada.

Como evitar intoxicação alimentar
Depois do susto, a nutricionista alerta que os alimentos devem ser guardados de forma correta para evitar a proliferação de bactérias.
“Cozinhou beterraba, batata-doce ou batata? Se não vai descascar na hora, descarte a água e já coloque dentro da geladeira”, ensina.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que os alimentos cozidos e perecíveis sejam guardados na geladeira, em temperatura abaixo de 5 °C.
O ideal é usar embalagens com boa vedação para evitar que o ar chegue aos alimentos. A maioria dos patógenos perigosos precisa de oxigênio para crescer. Algumas opções são os potes de plástico ou vidro com tampa hermética, sacos plásticos próprios para alimentos ou tigelas cobertas com filme plástico.
Evite usar papel alumínio ou sacos plásticos para criar embalagens improvisadas. Elas permitem a entrada de ar e umidade, favorecendo a deterioração dos alimentos. Além disso, as embalagens precisam estar devidamente limpas e secas.
Consumir alimentos estragados pode trazer sérias consequências para a saúde. A presença de bactérias, vírus ou outros microrganismos pode causar intoxicação alimentar, com sintomas que incluem náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais e febre. Em casos mais graves, pode levar à desidratação e até mesmo à morte.
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