O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vem demonstrando a aliados pessimismo quanto às chances de o Congresso Nacional aprovar uma anistia a Jair Bolsonaro e outros condenados pelo 8 de Janeiro.
Em conversas reservadas, Tarcísio tem apostado que a Câmara o Senado acabarão aprovando apenas um texto de dosimetria para reduzir as penas tanto de Bolsonaro quanto de alguns outros condenados pela trama golpista.



O líder do PL, Sóstenes Cavalcante

Ex-presidente Jair Bolsonaro
Michael Melo/Metrópoles @michaelmelo
Luciano Zucco, líder da oposição, que homenager governo de Milei por decisão sobre CV e PCC
Agência Câmara
O presidente da Câmara, Hugo Motta
Reprodução
Em setembro, o governador paulista chegou a assumir a linha de frente da articulação pela anistia. A ofensiva resultou na aprovação do regime de urgência para o projeto na Câmara por ampla margem (311 votos a 163).
Depois da urgência, porém, Tarcísio saiu de cena e deixou as articulações apenas com parlamentares bolsonaristas, sobretudo os do PL. O governador, porém, tem sido comunicado das conversas.
Leia também
-
Calendário apertado dificulta votação de anistia a Bolsonaro
-
Motta se reúne com oposição para discutir anistia
-
Centrão vê bolsonaristas com mais de 300 votos pela anistia na Câmara
-
Tarcísio e Moraes voltam a se falar após crítica no 7 de Setembro
Oposição pressiona Motta por anistia
Na terça-feira (4/11), deputados da oposição se reuniram com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para pressioná-lo pela votação do projeto da anistia a Bolsonaro e outros condenados.
Motta, porém, não cravou uma data. “Acredito que ele vá pautar. Ele não deu data a, b ou c. Mas ficou pelo menos construído de avançar até o final do semestre”, disse à coluna o líder da oposição na Câmara, Zucco (PL-RS).
O calendário, porém, tem atrasado cada vez mais a votação. Nas próximas duas semanas, porém, a Câmara realizará votações de forma remota, em razão da COP30, o que praticamente torna nula as chances Motta pautar a anistia.
Após esse período, restarão apenas quatro semenas de funcionário do Congresso Nacional, antes de acabar o ano legislativo de 2025 e começar o recesso parlamentar.



