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    Centro Cultural TCU celebra raízes africanas na língua brasileira

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    O Centro Cultural do Tribunal de Contas da União (CCTCU) abre as portas para exposição sobre a influência das línguas e raízes africanas no portugês falado no Brasil e na identidade cultural brasileira. Em uma noite marcada por celebração, reflexão e pertencimento, na última quarta-feira (12/11), ocorreu a inauguração da Línguas africanas que fazem o Brasil, no Centro Cultural TCU, em Brasília.

    A mostra, itinerante do Museu da Língua Portuguesa, destaca como os idiomas africanos, como quimbundo, quicongo, umbundo, iorubá e fon, moldaram o português falado no país e contribuíram para a formação da identidade nacional.

    Realizada no Mês da Consciência Negra, a abertura reuniu autoridades, convidados e servidores do Tribunal de Contas da União (TCU), que puderam conferir em primeira mão a proposta curatorial do músico, poeta e filósofo Tiganá Santana.

    O evento também marcou a assinatura de um acordo de cooperação entre o TCU e a Organização Social IDBrasil Cultura, Educação e Esporte, responsável pela gestão do Museu da Língua Portuguesa.

    Pluralidade e pertencimento

    Para o presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo, reconhecer a presença africana na linguagem é também reafirmar valores fundamentais do país.

    “A linguagem é a primeira ferramenta de organização de uma sociedade. Línguas como o iorubá, e outras, têm participação decisiva em nossa fala diária. Reconhecer e honrar essa contribuição histórica é um ato de reafirmação da pluralidade como valor essencial da nossa nação”, destacou o ministro.

    A diretora-geral do Instituto Serzedello Corrêa (ISC), Ana Cristina Novaes, reforçou o papel da cultura como parte da boa gestão pública.

    “Esta exposição expressa com clareza essa missão, ao reunir saberes ancestrais, diversidade linguística e reflexão crítica sobre o Brasil que somos”, afirmou Ana Cristina.

    Confira algumas das obras expostas na galeria abaixo:

    10 imagensExposição celebra origens africanas da língua brasileiraExposição celebra origens africanas da língua brasileiraExposição celebra origens africanas da língua brasileiraExposição celebra origens africanas da língua brasileiraExposição celebra origens africanas da língua brasileiraFechar modal.1 de 10

    Exposição celebra origens africanas da língua brasileira

    Antônio Leal/ Imagens cedidas ao Metrópoles2 de 10

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    Exposição celebra origens africanas da língua brasileira

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    Exposição celebra origens africanas da língua brasileira

    Antônio Leal/ Imagens cedidas ao Metrópoles

    Uma escuta ancestral

    Na curadoria, Tiganá Santana propõe uma escuta sensível às vozes africanas que ecoam no português e nos hábitos brasileiros.

    “Influências africanas no lexico-corrente no Brasil parecem ser passageiras, mas são estruturantes. Esse vocabulário, essas presenças linguísticas na cultura brasileira nos estruturam”, explicou o artista.

    A mostra incorpora obras de Dalton Paula, Antonio Obá e Leni Vasconcellos, artistas ligados ao território do Distrito Federal e da região Centro-Oeste, reforçando o diálogo entre linguagens, tempos e geografias.

    Esse trabalho, e eu faço coro a outros que têm sido feitos há muito tempo nessa direção, nos lembra dessas presenças e do nosso pertencimento em muitas camadas e instâncias.

    Tiganá Santana

    Veja mais detalhes do evento na galeria a seguir:

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    Detalhes do evento

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    Detalhes do evento

    Antônio Leal/ Imagens cedidas ao Metrópoles

    Parcerias que fortalecem a cultura

    O projeto é fruto de uma parceria entre o Centro Cultural TCU e o Museu da Língua Portuguesa.

    Para Elisa Bruno, diretora do Centro Cultural TCU, e também diretora de comunicação do Sindilegis, um dos apoiadores da mostra, a exposição amplia o compromisso institucional com a diversidade:

    “O Sindilegis tem intensificado seu compromisso com a valorização da diversidade e com a garantia de um ambiente de trabalho livre de violências. Estamos dedicados à construção de espaços mais harmônicos e saudáveis, no trabalho e na sociedade. É uma das responsabilidades do sindicato informar e sensibilizar a população sobre assuntos tão importantes”, ressaltou Elisa.

    Já Renata Motta, diretora executiva da Organização Social IDBrasil Cultura, Educação e Esporte e responsável pela gestão do Museu da Língua Portuguesa, agradeceu a acolhida do Tribunal e destacou a importância do diálogo entre cultura e cidadania.

    “A gestão do ministro Vital do Rêgo tem aproximado o Tribunal da sociedade e reafirmado o papel da cultura como dimensão da cidadania”, afirmou Motta.

    O evento contou ainda com a presença do diretor de controle e risco do Banco do Nordeste, Leonardo Cruz, representando o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), que é um dos patrocinadores da exposição.

    Tiganá Santana, curador da exposição, e Elisa Bruno
    A artista Leni Vasconcellos e Ana Cristina Novaes, diretora-geral do Instituto Serzedello Corrêa (ISC)
    Fabiana Santos, secretária-geral da Presidência do TCU, Cláudia Jordão, ministro Vital do Rêgo, presidente do TCU, e Ana Cristina Novaes, diretora-geral do Instituto Serzedello Corrêa (ISC)
    Elisa Bruno, diretora de comunicação do Sindilegis e diretora do Centro Cultural TCU, Cristina Machado, procuradora-geral do MPTCU, Tiganá Santana, curador da exposição, Renata Motta, diretora executiva da Organização Social IDBrasil Cultura, Educação e Esporte, responsável pela gestão do Museu da Língua Portuguesa, Vilaúba Moraes, ministro Vital do Rêgo, presidente do TCU, Leonardo Cruz, diretor de controle e risco do Banco do Nordeste, e Ana Cristina Novaes, diretora-geral do ISC
    Presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo, e diretor de controle e risco do Banco do Nordeste, Leonardo Cruz
    Obra exposta
    Valkênia Moraes, Vilaúba e o presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo
    Elisa Bruno, diretora de comunicação do Sindilegis e diretora do Centro Cultural TCU
    Elisa Bruno, diretora de comunicação do Sindilegis e diretora do Centro Cultural TCU, Ralph Gehre e Karina Santiago
    Ana Cristina Novaes, diretora-geral do Instituto Serzedello Corrêa (ISC), presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo, e a artista Leni Vasconcellos
    Elisa Bruno, diretora de comunicação do Sindilegis e diretora do Centro Cultural TCU, e Ana Cristina Novaes, diretora-geral do Instituto Serzedello Corrêa (ISC)
    Homenagem às raízes africanas
    Presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo
    A artista Leni Vasconcellos e sua mãe
    Fala de Renata Motta, diretora executiva da Organização Social IDBrasil Cultura, Educação e Esporte, responsável pela gestão do Museu da Língua Portuguesa
    DJ Caju

    Serviço
    Exposição: Línguas africanas que fazem o Brasil
    Local: Centro Cultural TCU, Brasília
    Período: Até 18 de janeiro de 2026
    Horário: Todos os dias, das 9h às 18h
    Entrada: Gratuita

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