A briga entre proteína vegetal e animal é antiga. Defensores de dietas ricas em produtos de origem animal e veganos e vegetarianos vivem constantes embates nas redes sociais. Cada um defendendo o melhor tipo de alimentação e quais são os campeões quando se fala em proteína.
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No entanto, um vegetal promete agradar a todos os gostos por seu alto teor do macronutriente e por um bônus: contém compostos capazes de acelerar o metabolismo e facilitar a perda de peso. Estamos falando da couve.
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Ela vai bem em dietas veganas ao mesmo tempo em que é um acompanhamento famoso da feijoada, por exemplo. Segundo Juliana Andrade, nutricionista do Metrópoles, a couve contém, a cada 100g, cerca de 3g de proteína, valor considerado expressivo para uma verdura.
Ela também tem abundância de fibras e antioxidantes. Juliana ressalta ainda que a couve é fonte de cálcio, clorofila e vitamina C, nutrientes que atuam na metabolização de gorduras, ajudando a manter o bom funcionamento do fígado, aspecto essencial para quem quer emagrecer.
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A melhor forma de consumir
De acordo com Juliana, o segredo é apostar em associações. Ao consumir a couve com fontes de proteína magra e gorduras boas, ela auxilia a prolongar a saciedade e atua na digestão. “Isso evita picos de fome e favorece o controle de peso”, comenta.
E a couve não é a única com esses benefícios. O brócolis, por exemplo, chega perto da couve, com 2,8 g de proteína por 100 g, além de também ter compostos bioativos que estimulam o metabolismo. Já o espinafre, é rico em magnésio e ferro, importantes para a produção de energia nos treinos.
Juliana sugere que os alimentos sejam consumidos crus em saladas, refogados ou mesmo em sucos verdes, mas sempre acompanhados de fontes de gordura boa. Entre eles, a nutricionista sugere o azeite de oliva e o abacate, facilitando a absorção de nutrientes.
“No fim das contas, a fórmula é simples: quanto mais verde e variado o prato, melhor e mais eficaz é o metabolismo”, completa Juliana.
