Um dos escultores mais imponentes de sua geração, Sergio Camargo ganha, este mês, uma homenagem à altura de sua força criativa: uma exposição inédita promovida pelo Metrópoles, instalada em um cenário que faz referência à sua grandiosidade — o Foyer da Sala Villa-Lobos, no monumental Teatro Nacional de Brasília. A mostra, aberta ao público e totalmente gratuita, convida os visitantes, a partir de 26 de novembro, a atravessar o limiar entre luz, matéria e forma pela qual o criativo se fez conhecido mundialmente. Inclusive, várias galerias de expressão global contam com criações de Camargo.
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Um dos artistas mais originais da vertente construtiva brasileira, Sergio — que faleceu em 1990 — transformou formas primárias em poesia visual. Em É Pau, É Pedra, nome dado à mostra, a simplicidade de cilindros, cubos e retângulos ganha nova vida, revelando um universo em que cada volume vibra, respira e surpreende o olhar do espectador.


Desde cedo, Camargo estabeleceu conexões que extrapolam as fronteiras do Brasil. Durante o período em Paris (1961–1973), visitava frequentemente o ateliê de Constantin Brancusi, o mais célebre escultor romeno, além de admirar o trabalho de Hans Arp, Henri Laurens e Georges Vantongerloo.
Artisticamente, Sergio Camargo foi frequentemente associado ao neoconcretismo construtivista ou ao cinetismo da Op Art, aproximando-se de colegas brasileiros como Lygia Clark, Mira Schendel e Hélio Oiticica.
Camargo alcançou reconhecimento internacional nas Bienais de Veneza (1966 e 1982) e na Documenta IV (1968). Recebeu o Prêmio Internacional de Escultura na Bienal de Paris de 1963 e o mesmo prêmio na VII Bienal de São Paulo em 1965.

Após sua morte, em dezembro de 1990, uma exposição itinerante internacional foi organizada em diversos museus, e uma mostra permanente de suas obras está em exibição no Paço Imperial, no Rio de Janeiro.
As obras do artista integram coleções de prestígio ao redor do mundo, incluindo:
- Albright-Knox Art Gallery, Buffalo, Nova York (EUA);
- Birmingham Museum of Art, Birmingham, Alabama (EUA);
- Dallas Museum of Art, Dallas, Texas (EUA);
- Fundación Cisneros, Colección Patricia Phelps de Cisneros, Nova York (EUA);
- Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington, D.C. (EUA);
- Kunstmuseum, Berna (Suíça);
- Los Angeles County Museum of Art (LACMA), Los Angeles, Califórnia (EUA);
- Musée national d’art moderne — Centre Pompidou, Paris (França);
- Museum of Fine Arts, Houston, Texas (EUA);
- The Museum of Modern Art (MoMA), Nova York (EUA);
- Tate Gallery, Londres (Inglaterra).



Sergio Camargo é um dos mais consagrados escultures brasileiros
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O artista plástico nasceu em 1930
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A exposição ocorre no Foyer da Sala Villa-Lobos, no Teatro Nacional
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O artista acumula diversos premios nacionais e internacionais
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A exposição inédita é uma realização do Metrópoles
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Sergio Camargo tem obras expostas ao redor do mundo
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A iniciativa marca mais um movimento do Metrópoles em seu esforço contínuo de impulsionar a moda, o esporte, a música e de toda a cena cultural brasileira. Desta vez, o palco escolhido não poderia ser mais simbólico: o Foyer da Sala Villa-Lobos, no majestoso Teatro Nacional.
A mostra, gratuita e aberta ao público a partir de 26 de novembro, permanece em cartaz até 25 de fevereiro, convidando os visitantes a vivenciar a arte em um espaço que recentemente foi tomado pela energia e ineditismo do Metrópoles Catwalk — evento que transformou o Distrito Federal no epicentro da moda brasileira, reunindo talentos locais e nomes de São Paulo e do Rio de Janeiro, bem como supermodelos e designers que moldam a indústria nacional.
Serviço
Exposição “É Pau, é Pedra…”, de Sergio Camargo, realizada pelo Metrópoles
Visitação de 26 de novembro a 25 de fevereiro, no Foyer da Sala Villa-Lobos, no Teatro Nacional





