Os exossomos autólogos têm ganhado destaque na medicina regenerativa, especialmente entre famosos como Brad Pitt, e estética como uma das mais promissoras terapias celulares da atualidade. Extraídos do próprio sangue do paciente, essas pequenas vesículas celulares carregam proteínas, lipídios e material genético capazes de estimular a regeneração tecidual.
Outras estrelas de Hollywood, como Gwyneth Paltrow e Demi Moore, além de celebridades como Kim Kardashian, mais recentemente, são exemplos de famosos que adotaram o método visando o rejuvenescimento e o cuidado com a pele.
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Essas vesículas extracelulares microscópicas são naturalmente produzidas por diversas células do organismo. Elas contêm micro RNA’s, proteínas e lipídios que podem influenciar positivamente o comportamento celular. Quando extraídos do próprio pacientes, os exossomos são denominados autólogos, eliminando riscos de rejeição imunológica.
Debates entre especialistas
No entanto, em meio ao crescente interesse, o tratamento com exossomos autólogos ainda é tema de debates entre especialistas. Essa terapia regenerativa, que utiliza os exossomos derivados das células do próprio paciente para rejuvenescer a pele, ainda sofre questionamentos em relação à sua efetividade e a real capacidade de extração dessas micropartículas por parte das tecnologias existentes atualmente.



Brad Pitt é clicado durante passeio nas ruas
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Exossomos autólogos: conheça o tratamento que conquistou celebridades, como Brad Pitt e Demi Moore
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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) classifica os produtos à base de exossomos como cosméticos, o que os restringe ao uso tópico. Desta forma, mediante essa classificação e segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, tais produtos, quando não autólogos, não podem ser aplicados em terapias injetáveis, independentemente da técnica, da indicação, da competência técnica do prescritor ou da qualidade do produto.
Na dermatologia, os exossomos autólogos são utilizados no tratamento de alopecia androgenética, cicatrizes da acne, melasma e rejuvenescimento facial. Eles estimulam a produção de colágeno, além de melhorar a textura da pele e promover o crescimento capilar.
Opinião de quem entende do assunto
Para a dermatologista Ana Carolina Sumam, a terapia com exossomos é recente e, apesar de evidências favoráveis a sua eficácia, é necessário acompanhar sua evolução e os estudos acerca do tratamento.
“Os resultados são especialmente notáveis no tratamento da melhoria da qualidade da pele e no tratamento da queda capilar. No entanto, os estudos relacionados a esses equipamentos estão sendo constantemente atualizados. Então, é necessário ter cautela e atrelar a sua utilização de acordo com as recomendações de órgãos de autoridade”, afirmou.
Apesar de recente no Brasil, o uso de exossomos autólogos não é novidade em locais como Ásia, Europa e Estados Unidos. Pesquisadores locais exploraram, anteriormente, essas estruturas especialmente em centros dedicados à biotecnologia regenerativa.
Mais detalhes do tratamento
O tratamento se destaca por sua biocompatibilidade. Por serem derivados do próprio corpo, os exossomos autólogos apresentam risco mínimo de reações alérgicas ou rejeição. Além disso, estimulam a angiogênese, a proliferação celular e a síntese de matriz extracelular.
Apesar disso, assim como outros tratamentos, os exossomos autólogos não são milagrosos. Para Ana Carolina Sumam, essa percepção equivocada pode gerar expectativas irreais nos pacientes: “Os exossomos possuem indicações específicas e limitações que devem ser respeitadas. Cada caso precisa ser avaliado individualmente para determinar se o paciente é candidato ao tratamento”, explicou.
Entre as contraindicações, indivíduos com infecções ativas, condições cutâneas severas ou alergias a componentes específicos devem evitar o tratamento: “É muito importante que o paciente que se enquadra nestas restrições respeite as recomendações. Além disso, o aconselhado é sempre discutir o histórico médico com o profissional antes de iniciar o tratamento”, concluiu a especialista.





