Os nomes mais comuns do Brasil sã0 “Maria” e “José”, com mais de 12 e 5 milhões de registros, respectivamente, aponta um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta terça-feira (4/11) com base nos dados do Censo Demográfico de 2022.
O ranking mostra ainda que mais de 34 milhões de brasileiros tem o sobrenome “Silva” em sua certidão de nascimento. O IBGE afirma também que, segundo o Censo 2022, há mais de 140 mil nomes próprios e mais de 200 mil sobrenomes diferentes no Brasil.
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Confira o ranking de nomes mais comuns:
- Maria – 12,2 milhões;
- José – 5,1 milhões;
- Ana – 3,9 milhões;
- João – 3,4 milhões;
- Antonio – 2,2 milhões;
- Francisco – 1,6 milhão;
- Pedro – 1,6 milhão;
- Carlos – 1,4 milhão;
- Lucas – 1,3 milhão;
- Luiz – 1,3 milhão.
Conheça os sobrenomes mais comuns no Brasil:
- Silva – 34 milhões;
- Santos – 21,3 milhões;
- Oliveira – 11,7 milhões;
- Souza – 9,1 milhões;
- Pereira – 6,2 milhões;
- Ferreira – 6 milhões;
- Lima – 6 milhões;
- Alves – 5,7 milhões;
- Rodrigues – 5,4 milhões;
- Costa – 4,8 milhões.
Essa é a primeira vez que o IBGE divulga a lista com os sobrenomes mais populares do país. Segundo o gerente de Inovação e Desenvolvimento e responsável pelo projeto, Rodrigo Almeida Rego, a versão anterior do Nomes no Brasil, lançada em 2016 com dados do Censo 2010, foi um sucesso absoluto e inesperado de público.
“Agora que temos a real dimensão do grande interesse da sociedade por dados sobre nomes, quisemos não só atualizar o site com dados do censo mais recente, como acrescentar mais dimensões para se explorar”, explicou.
Além dos nomes e sobrenomes, a nova versã0 trás curiosidades sobre os nomes, jogos, um mapa mundi para conhecer os nomes mais frequentes de outras nacionalidades e diversas outras informações, como origem e significado e distribuição geográfica.
O IBGE disponibilizou também uma ferramenta para visualizar as as tendências de nomes que entram e saem de moda ao longo do tempo, bem como aqueles que aparecem de maneira mais constante.
Cruzando os gráficos de incidência, é possível ver o declínio do uso de alguns nomes ao longo das décadas, que se refletem também nas idades medianas, por exemplo, os nomes Osvaldo e Terezinha, que apresentaram declínio e Gael e Helena que tiveram ascensão.
