MAIS

    Megaoperação no Rio: corpos de todos os mortos são liberados pelo IML

    Por

    Os corpos de 117 mortos na operação megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha na última terça-feira (28/10), foram liberados, neste domingo (2/10), do Instituto Médico-Legal (IML), no Centro do Rio.

    A megaoperação, que tinha como objetivo desarticular a estrutura do Comando Vermelho (CV), foi considerada a mais letal da história. Ao todo 121 pessoas morreram, entre elas, quatro policiais.

    A Defensoria Pública do Rio de Janeiro informou que os últimos corpos liberados foram dois homens do Pará e um de Santa Catarina.

    Leia também

    “A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro informa que todos os corpos dos suspeitos mortos da megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão foram liberados, e a perícia do Instituto Médico-Legal (IML) foi oficialmente encerrada”, disse a defensoria em comunicado.

    A nota também informou que a “instituição segue acompanhando o caso e prestando assistência às famílias”, acrescentou.

    Megaoperação

    • Pelo menos 121 pessoas foram mortas durante a megaoperação contra o Comando Vermelho deflagrada na manhã dessa terça-feira (28/10) no Rio de Janeiro.
    • Entre os mortos, há quatro policiais – dois civis e dois militares.
    • Segundo o governo, o objetivo da operação era de desarticular a estrutura do Comando Vermelho (CV), principal facção do tráfico no estado, e apreender fuzis que a organização criminosa portava.
    • A operação é considerada a mais letal da história do Rio. De acordo com o governador, quatro policiais foram mortos por “narcoterroristas durante a
    • Operação Contenção” em um dia considerado histórico no enfrentamento ao crime organizado para Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ).

    Identificação dos mortos

    A coluna da Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, obteve com exclusividade a identidade de 115 dos 117 mortos durante a megaoperação.

    Dos mortos, 59 tinham mandados de prisão pendentes e pelo menos 97 apresentavam extenso histórico criminal. Segundo a Polícia Civil, 17 não ostentam histórico criminal, mas 12 desses apresentam indícios de participação no tráfico em suas redes sociais.