A proporção de trabalhadores com ensino superior no mercado de trabalho aumentou nos últimos dez anos e chegou a 23,4% em 2024. Em 2015, os trabalhadores graduados representavam 16,6% do total.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua 2024 – Características adicionais do mercado de trabalho divulgada nesta quarta-feira (19/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em contrapartida, a parcela dos trabalhadores sem instrução e com ensino fundamental incompleto reduziu de 29,1% para 19,6% no intervalo de 2015 a 2024 (veja gráfico).
A maior parcela dos trabalhadores no mercado de trabalho quanto ao grau de instrução, conforme o IBGE, é a formada pelos que possuem o ensino médio completo e superior incompleto (43,4%). Ela também tem crescido, pois em 2015 representava 37,4% do total.
Por outro lado, a menor parcela dos trabalhadores empregados é a que possui o ensino fundamental completo e o ensino médio incompleto. Esta parcela apresenta declínio uma vez que equivalia a 17% do total em 2015 e agora representa 13,6% do total.
Sindicalização
O IBGE também levantou dados a respeito da sindicalização. Os número demonstram um aumento da opção por ligação com as instituições representativas nos últimos anos. Em 2024, dos 101,3 milhões de brasileiros ocupados no país, 8,9% (9,1 milhões de pessoas) eram associados a sindicatos.
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O resultado de 2024 interrompeu a série de quedas que havia sido iniciada em 2014. A recuperação do interesse pela sindicalização foi evidente me 2024. A parcela de trabalhadores ligados aos sindicatos no ano passado teve um aumento de 9,8%, ou seja, com mais 812 mil sindicalizados a mais.
No ano de 2023, havia 8,3 milhões de pessoas ou 8,4% dos ocupados sindicalizados. Essa foi a menor taxa de sindicalização de toda a série histórica disponível nos dados.
