O presidente da CBF, Samir Xaud, afirmou nesta segunda-feira (10/11) que a entidade “não vai permitir nenhum tipo de xenofobia” com o treinador Carlo Ancelotti. A fala ocorreu após declarações de ex-técnicos brasileiros que criticaram a presença de estrangeiros no comando da Seleção.
“Conversei com o Ancelotti, ele está tranquilo. Isso não o afetou. O que deixo claro é que a CBF não aceita nenhum tipo de discriminação”, afirmou o dirigente, durante a abertura do Grupo de Trabalho da Arbitragem.
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Presidente Samir Xaud, presidente da CBF
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Carlo Ancelotti ao lado de Samir Xaud, presidente da CBF
Lucas Figueiredo/Getty Images
O caso ganhou repercussão depois de Emerson Leão e Oswaldo de Oliveira demonstrarem incômodo com o número de técnicos de fora do país. As declarações foram feitas durante um evento na sede da CBF, no Rio de Janeiro, que contou com a presença do próprio Ancelotti. O italiano, visivelmente desconfortável, não respondeu às críticas.
O presidente destacou ainda que o comando técnico da Seleção será definido unicamente por mérito.
“Avaliamos os profissionais pela competência, e não pela nacionalidade. A CBF está em paz com isso”, completou.
Desde que chegou ao país, Ancelotti tem se esforçado para aprender português e mergulhar no futebol brasileiro. O técnico tem visitado estádios, acompanhado partidas e se aproximado da rotina dos clubes.
A Seleção Brasileira está em Londres para os últimos compromissos do ano: enfrenta Senegal no sábado (15/11) e Tunísia na terça-feira (18/11).