Brigitte Bardot, atriz francesa falecida aos 91 anos neste domingo (28/12), não marcou apenas a indústria cultural ao longo de sua carreira, mas dedicou a segunda metade de sua vida à proteção dos animais.
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Um dos episódios mais emblemáticos ocorreu em 1977, quando ela viajou até o Ártico para chamar atenção para a proteção de filhotes de foca. Criada em 1986, a Fundação Brigitte Bardot tornou-se uma referência internacional na proteção animal.
De acordo com a instituição, a Fundação Brigitte Bardot resgatou mais de 12 mil animais ao longo de quase quatro décadas em sua estrutura conhecida como “Arca BB”. A fundação atua em cerca de 70 países, mantém quatro abrigos, emprega aproximadamente 300 pessoas e conta com centenas de voluntários e 40 mil doadores.
Em nota após o falecimento da artista, a fundação afirmou que Bardot sacrificou a própria carreira para se dedicar integralmente à causa animal e que seu legado seguirá vivo por meio das ações e campanhas conduzidas pela instituição.
Brigitte Bardot com um lobo em um ensaio de fotos
Bernard Bisson/Sygma via Getty Images
Brigitte Bardot em 1990
Foc Kan/WireImage/Getty Images
Brigitte Bardot
Getty Images
Brigitte em 1978 em uma discussão sobre as focas na França
Laurent MAOUS/Gamma-Rapho via Getty Images
Brigitte Bardot com seu cachorro para um documentário
A ativista animal em 2001
Charly Hel/Prestige/Getty Images
A fama da carreira no cinema possibilitou a ativista dar visibilidade às suas campanhas, transformando sua paixão em uma referência global. “Tenho muito orgulho da primeira parte da minha vida, que foi um sucesso e que agora me permite ter uma fama mundial, e que me ajuda muito na proteção dos animais”, declarou a atriz à Agence France-Presse em 2024.
Ao longo da carreira, Brigitte Bardot participou de cerca de 50 filmes, além de atuar como modelo. Tornou-se uma das artistas mais fotografadas e comentadas de sua geração. Em paralelo ao cinema, Bardot também investiu na música. A partir de 1967, teve uma fase como cantora.