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STF publica acórdão do julgamento dos “kids pretos” e abre prazos

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STF publica acórdão do julgamento dos “kids pretos” e abre prazos

O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou, nesta sexta-feira (19/12), o acórdão referente ao julgamento do núcleo 3 da trama golpista. O grupo é composto pelos chamados “kids pretos”.

O acórdão é o documento que formaliza os votos dos ministros que julgaram o caso. O prazo para a emissão do texto, que tem 1.176 páginas, era de 60 dias, contados a partir do encerramento do julgamento, ocorrido em 18 de novembro deste ano.

Veja as penas imputadas a cada um pelo colegiado:

A conclusão do julgamento do núcleo 3 ocorreu em novembro e, à época, a Turma absolveu, pela primeira vez, um dos réus. O general da reserva Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira foi absolvido por unanimidade. Os ministros consideraram que não havia provas suficientes contra ele e que as informações repassadas pelo colaborador Mauro Cid não puderam ser confirmadas.

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Os sete primeiros réus (veja lista acima) foram condenados por todos os crimes apontados na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR): tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Em relação aos réus Márcio Nunes de Resende Júnior e Ronald Ferreira de Araújo Júnior, o colegiado da Primeira Turma reenquadrou as imputações para os crimes de associação criminosa e incitação pública de animosidade entre as Forças Armadas e os Poderes constituídos, considerados de menor gravidade. O grupo foi condenado pelo placar de 4 votos a 0.

Acórdão

A publicação do acórdão implica a abertura de prazo de cinco dias para que as defesas dos réus possam protocolar recursos. Os advogados poderão entrar com embargos de declaração, dispositivo que serve para apontar supostas contradições, omissões ou erros materiais na decisão. O recurso não tem o poder de mudar o mérito da condenação, no entanto, pode servir para atrasar o cumprimento das penas.

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