Thiego Raimundo dos Santos Silva (foto em destaque), conhecido como TH Joias, foi transferido para a Penitenciária Federal em Brasília na noite desta terça-feira (16/12). O fotojornalista do Metrópoles Kebec Nogueira flagrou o momento em que ele desembarcou na capital federal, por volta das 20h30.
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TH foi preso em setembro deste ano por suposta ligação com o Comando Vermelho (CV)
KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo
As investigações identificaram um esquema de corrupção envolvendo a liderança da facção no Complexo do Alemão e agentes políticos e públicos
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Muito antes de entrar no universo político, TH Joias já tinha o nome em destaque e lidava com grandes quantidades de dinheiro
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TH chegou nesta terça-feira (16/12)
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A transferência ocorre após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele estava detido no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro (RJ).
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A transferência foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Até então, TH Joias estava custodiado no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro (RJ).
Ligação com o Comando Vermelho
TH foi preso em setembro deste ano por suspeita de ligação com a facção criminosa Comando Vermelho (CV). De acordo com investigações da Polícia Federal (PF), o então deputado estadual do Rio de Janeiro teria utilizado o cargo político para facilitar ações ilícitas da organização criminosa.
Deflagradas em 3 de setembro, as operações Bandeirante e Zargun, que culminaram na prisão de TH, apontaram conexões diretas entre o ex-parlamentar e Edgar Alves de Andrade, o “Doca”, apontado como um dos chefes mais influentes do CV.
As investigações identificaram ainda um esquema de corrupção envolvendo lideranças da facção no Complexo do Alemão e agentes políticos e públicos, incluindo um delegado da Polícia Federal, policiais militares, um ex-secretário municipal e estadual, além de um deputado estadual empossado em 2024.
A transferência
A decisão judicial teve como base o Decreto nº 6.877, de 18 de junho de 2009, que estabelece os critérios para a inclusão de presos no sistema penitenciário federal. Entre os requisitos estão o exercício de função de liderança ou participação relevante em organização criminosa, a condição de integrante de quadrilha ou bando e o envolvimento reiterado em crimes cometidos com violência ou grave ameaça.
Diante desse enquadramento, ficou justificada a transferência para um regime mais rigoroso de execução penal. O sistema penitenciário federal é considerado referência no Brasil e no exterior por aplicar de forma mais estrita as normas previstas na Lei de Execução Penal (LEP).
De acordo com a legislação, os detentos incluídos em penitenciárias federais permanecem no sistema por um prazo inicial de até três anos, com possibilidade de prorrogações sucessivas, mediante decisão judicial fundamentada na permanência dos motivos que ensejaram a transferência.
