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    Temer usou a intervenção militar no Rio de Janeiro para adiar a votação da PEC da morte

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    A intervenção militar no Rio Janeiro serviu como uma cortina de fumaça para o presidente Temer (MDB) adiar o que seria sua primeira derrota em plenário, mesmo oferecendo bilhões em troca de votos de ruralistas.

    O gestor abriu mão de bilhões em troca de votos da bancada ruralista, já que a evangélica vive sob sua caneta. Contudo, o governo sabia que seria uma derrota acachapante na Câmara Federal, não que os deputados estejam preocupados com a população, todavia, em ano de eleição, principalmente com o advento das redes sociais votar a favor do mais criticado projeto já proposto por um presidente nos últimos dez anos seria correr o risco de ficar sem mandato pelos próximos quatro anos.

    Mas não se admire que após o pleito, o tema volte com toda força as duas Casas do Povo. Até porque o grande compromisso do atual governo não é com o povo, contudo, com o mercado financeiro. Um exemplo disso é a reforma trabalhista. Que só beneficiou os patrões.

    Por Leandro Matthaus