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    Tarauacá: Até a Educação foi contaminada pelos horrores do desgoverno atual

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    A incapacidade administrativa de um governo não ser vista pela ótica da buraqueira nas ruas, contudo, pela coleção exorbitantes  de erros em todos os setores, coisa que se aplica bem ao desgoverno da atual gestão de Tarauacá.

    A Educação, única área plausível de palmas, foi contaminada pela energia que contamina todo o governo. Se é que existe governo na atual circunstância de Tarauacá.

    Adentramos maio, o quinto mês do ano, e a população rural sabe quem serão os docentes de seus filhos. Segundo o secretário da pasta, este mês inicia as aulas, finalizando em janeiro de 2020, o que já uma aberração. Todavia, o grande horror não está limitado ao atraso do ano letivo, entretanto, a realização de dois certames um permanente e outro provisório com o mesmo intuito em menos de dois meses.

    O concurso permanente para o quadro de reserva já cumpriu quase todas as etapas, inclusive com a aplicação da prova com menos de um mês da publicação do edital. Quase porque a mais importante que é a convocação dos aprovados ficou em segundo plano.

    Já em maio, o governo lançou um novo edital para a contratação de professores com um prazo de validade de seis meses, sem prorrogação. Como a Lei de Diretrizes Básica (LDB) determina a carga horária de 200 dias letivos para os alunos da primeira etapa do ensino fundamental (antigo primário), no final do contrato os alunos terão assistido apenas 180 dias aulas, se estudar os sete dias da semana, o que é quase impossível de acontecer.  

    A pergunta é: os professores provisórios serão substituídos faltando trintas aulas para completar a carga horária?

    Dizer que a desorganização parece não ter limite no governo não é exagero, entretanto, uma constatação da realidade. Não custa lembrar que já estamos com  29 meses de mandato de Marilete Vitorino à frente da prefeitura. Tempo suficiente para organizar pelo menos as aulas.

    Por Leandro Matthaus