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    Jordão: Em 2020, o número de mulheres eleitas para o legislativo poderá bater o recorde; quatro nomes entram com chances reais de vitória

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    A próxima legislatura no município de Jordão pode ter uma das maiores representações feminina no parlamento. Quatro mulheres que provavelmente estarão na disputa por uma das nove vagas da Câmara entram com chances reais de vitória. Caso confirme a previsão, o número  de mulheres eleitas num mesmo pleito baterá o recorde, o máximo até hoje foram duas.  

    Prováveis nomes 

    Meire Sérgio (PCdoB) presidente da Câmara de Vereadores

     

    A primeira delas é a recordistas de votos e a única mulher a obter à reeleição em Jordão, Meire Sérgio (PCdoB). Impedida de concorrer ao executivo por ser cunhada do prefeito Élson Farias, a presidente do legislativo local é favoritíssima à reeleição. Na eleição de 2016, ela não apenas conseguiu voltar à Câmara, mas também saiu das urnas com a maior votação da história política para o parlamento. Um total de 253 votos, ou seja, 6,81% dos votos válidos.

    Rita Kaxinawá

    Outra mulher que embora não tenha sido eleita em 2016, mas foi recordista de votos é a primeira mulher indígena a concorrer um cargo eletivo em Jordão, Rita Kaxinawá, que é filiada ao PT e saiu das urnas com 165 votos. Para se ter ideia do tamanho da votação da indígena, os dois vereadores indígenas eleitos tiveram menos votos que ela, contudo, saíram exitosos devido o quociente eleitoral.

    Neusimar Lima

    A professora Neusimar Lima (a famosa Sibiruca) vai tentar mais uma vez uma vaga no parlamento, desta vez com o apoio do PDT. Em 2016 ficou com terceira suplência da sigla. Ela é a candidata da vez do partido de Brizola. Além de educadora, é empreendedora. 

    Mariza Batista

    Outra professora que é cotada para disputar uma vaga e já foi sondada por três siglas é Mariza Batista. Uma mulher querida pelos alunos e também pela sociedade local, graças a sua capacidade de desenvolver projetos que engloba educandos e familiares.

    Com exceção da Rita Kaxinawa, as demais mulheres são formadas e professoras do quadro efetivas da educação estadual. Meire e Neusimar são formadas em Letras Português, e Mariza é formada em geografia. Todas pela UFAC.

    Uma possível vitória dessas mulheres engradece o parlamento no tocante a representação feminina e a formação educacional que elas detém.

    Por Leandro Matthaus