A vida do ribeirinho expressa em cada flash das minhas lentes, na qual penetrar no mais profundo da vivência deste povo, cenas que remete a infância da meninada e o labuta de seus pais . Cada rosto define a força e um povo que resiste nas colocações, igarapés, centros, seringais -que agora são chamados de comunidades.
Foram 10 dias navegando, passando por estirão, remanso, meio às paisagens e as cores do fim de tarde, o sol sobre as águas barrentas do rio Muru. Isso define um povo feliz com o pouco que tem, sendo que a face tem a marca do trabalho pesado. Ouvi relatos dos que estão esquecidos, mas dizem: ainda bem que Deus manda pessoas para fazer o bem.
Passamos por vários seringais, muitos deles, na época da borracha eram os que mais produziam o látex, e atraiam pessoas de toda parte do Brasil, como é caso do seringal Mucuripe, que tem um barracão mais velho que fundação do município de Tarauacá. Toda madeira dele veio de Belém por navio.
Fotos e texto: Jardy Lopes