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    Rio: Ecko, milicano morto, promovia orgias com prostitutas de outros estados

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    Por Bruno Menezes, Metrópoles 

    Rio de Janeiro – A Polícia Civil do Rio segue reunindo provas das ações criminosas e de ostentações promovidas pelo miliciano Wellington da Silva Braga, o “Ecko”. A morte do criminoso, segundo a polícia, facilita o acesso a testemunhas antes ameaçadas pelo paramilitar. Entre os depoimentos já colhidos está o de uma garota de programa gaúcha, que contou à polícia ter ido ao Rio exclusivamente para prestar serviços sexuais ao chefão e seus comparsas.

    Segundo a prostituta, Ecko contratava agenciadores para promover orgias com diversas mulheres trazidas de outros estados, como revelou o Extra. Elas se hospedavam num apart-hotel na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio, e só saiam para os encontros — que podiam custar até R$ 2 mil por noite, dependendo da quantidade de homens com quem cada mulher teria de se relacionar. As festas aconteciam em sítios afastados, de Santa Cruz ou Itaguaí.

    Agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) e os outros agentes que participaram da ação vistoriaram minuciosamente a casa onde Ecko foi morto. Eles encontraram, por exemplo, a joia que seria dada pelo criminoso a sua mulher no dia dos namorados.

    A força-tarefa já identificou três nomes de possíveis sucessores do Ecko. Agora, a polícia se prepara para combater uma intensa disputa pela liderança do crime organizado na cidade, em especial na zona Oeste, reduto de Ecko.