MAIS

    Em busca de se reerguer Dedé fala sobre volta ao futebol

    Por

    Uma contratação de peso, um dos maiores investimentos da história do Cruzeiro. A passagem de Dedé pela Toca II gerou diferentes sentimentos ao longo dos quase oito anos do zagueiro em Belo Horizonte.

    Dos capítulos de amores e dissabores, Dedé escreveu seu nome em páginas de alegria pelos títulos importantes, como o bicampeonato brasileiro [2013 e 2014], o bi na Copa do Brasil [2017 e 2018], os três troféus no Campeonato Mineiro [2014, 2018 e 2019] e convocações à seleção brasileira com a ajuda do Cruzeiro, mas sentiu tristeza e [muita] dor por causa das lesões.

    No período em que vestiu o uniforme cruzeirense foram quatro cirurgias entre 2014 e 2021, e mais de 1.700 dias – no somatório geral — afastado das atividades, até ter o seu vínculo [que era válido até o fim do ano] ser rescindido no último 1º de julho, após acordo milionário na Justiça, exatamente no dia do aniversário – de 33 anos — do jogador. Um presente, já que depois de quase dois anos, Dedé reúne novamente condição de retornar aos gramados.

    As quatro cirurgias nos joelhos ao longo dos últimos anos tiraram Dedé de combate no Cruzeiro por 1.729 dias – número contabilizado até o fim do contrato do jogador com a Raposa, já que, de lá para cá. essa contagem aumentou. Ela seguirá aumentando até que os empresários do atleta fechem acordo com um novo clube.

    Enquanto se recuperava para voltar aos gramados, a cabeça de Dedé foi tomada por pensamentos diversos, como medo e a dor física, que o impediam de fazer o que ele mais gosta: jogar futebol.

    Apesar dos momentos de preocupação, tensão e dúvidas o jogador disse ter trabalhado bem sua força mental para sustentar não só o seu peso corporal, mas também o peso da consciência.

    “Foi um tempo de momentos dolorosos fisicamente, não psicologicamente, a cabeça ficou sempre boa. Eu trabalho bem com a cabeça, sou tranquilo, acredito muito em Deus e também na minha capacidade. Em momento algum eu deixei de trabalhar, de buscar minha recuperação. Foi intenso mesmo e bem difícil. Vários profissionais me ajudaram, porque sozinho eu acho que não conseguiria”, disse Dedé em entrevista ao UOL Esporte.

    Por UOL