O Congresso Nacional aprovou dez projetos de lei (PLNs) que abrem créditos especiais e suplementares que fazem ajustes de R$ 18,5 bilhões no Orçamento deste ano, nesta quinta-feira. A boa notícia, no entanto, é para a educação superior que poderá pagar seus pesquisadores, que estão com bolsas atrasadas há alguns meses. Entre os créditos aprovados estão R$ 357 milhões para a educação (PLNs 17 e 31/21). Parte desses recursos serão utilizados para pagar bolsas atrasadas.
Capes agradece
A Capes soltou uma nota em agradecimento à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) e à Comissão de Educação (CE) da Câmara dos Deputados pelo “esforço e rapidez na tramitação dos Projetos de Lei 17 e 31, que devem ser votados nesta quinta-feira, 11 de novembro, no Congresso Nacional. Ambos asseguram o pagamento de bolsas dos programas de formação de professores para a educação básica até o fim do ano”.
O projeto abre crédito de R$135 milhões para a Agência e assegura o pagamento das bolsas dos Programas Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), Residência Pedagógica, Universidade Aberta do Brasil (UAB) e das demais ações voltadas à educação básica, como Parfor e ProEB, até dezembro.
Um dia antes, em 9 de novembro, a Capes havia pedido celeridade no pagamento.
“Para o Brasil se transformar em uma economia sofisticada, não pode deixar de investir em pesquisa, ciência e tecnologia. Estas bolsas são decisivas”, afirmou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).
A deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) destacou o papel da pesquisa no combate à pandemia e na produção de vacinas contra Covid-19. “Vivemos um ataque sistemático ao ensino e à pesquisa”, denunciou.
O Partido Socialismo e Liberdade (Psol) comemorou em suas redes sociais.
Por Correio Braziliense