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    Toque de recolher na Colômbia desafia tentativa de dar fim a organização criminosa

    Por Daniel Prado, BBC

    No dia em que o líder de um dos cartéis mais poderosos da Colômbia, Dairo Antonio Úsuga, foi preso, o presidente da Colômbia, Iván Duque, comemorou: “Com este golpe, marca-se o fim do Clã do Golfo”.

    Era outubro de 2021, e no mesmo discurso, Duque anunciou que pretendia providenciar a extradição de Úsuga para os Estados Unidos. Também conhecido como Otoniel, o líder do cartel é ex-guerrilheiro, paramilitar, traficante de drogas e membro de uma família poderosa do noroeste do país.

    Na semana passada, finalmente a promessa do presidente colombiano se concretizou: Otoniel foi extraditado para os EUA. Duque acompanhou a operação de transferência ao vivo, por videochamada.

    Mas enquanto as autoridades celebravam o “triunfo da justiça sobre a impunidade”, membros do clã, também conhecido como Autodefensas Gaitanistas de Colombia (AGC), estavam se preparando para responder à extradição com um rigoroso toque de recolher que paralisou metade do país — e em plena campanha presidencial.

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