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    Jota Quest defende a Amazônia e faz show festivo e previsível no Rock in Rio

    Por G1

    O Jota Quest apostou nos pedidos para botar as mãozinhas pra cima, jogar os braços pro lado e acender a luz do celular no show de abertura do Palco Mundo no final da tarde deste domingo (4) no Rock in Rio.

    Pela quarta vez no festival, a banda, que não lança um álbum novo desde 2015, não tinha nem chance de surpreender, mas deixou o público que já tinha chegado ao festival pulando feliz no final de uma hora de show.

    Além de fazer casais se abraçarem em “Fácil” e amigos pularem juntos em “Do seu lado”, o vocalista Rogério Flausino mostrou uma bandeira com a frase “Amazônia livre” e fez um discurso em defesa do meio ambiente:

    “Amanhã é o Dia da Amazônia, sabiam?”, ele lembrou, citando também outros biomas: “Salve a Serra do Curral, o Pantanal, a Chapada dos Veadeiros. Isso aqui é de todo mundo, não tem lado”, ele complementou.

    O festival fez a escolha mais conservadora possível ao escalar o quinteto pop mineiro para substituir o trio de trap Migos, que cancelou seu show de última hora.

    A banda está na turnê Jota25, mesmo que já tenha 29 anos de formação e 26 anos desde o primeiro disco (a previsão era começar os shows em 2020, o que não foi possível por causa da pandemia).

    O show ia terminar com menos de uma hora quando Rogério complementou com uma versão a cappella do tema oficial do Rock in Rio, com o público cantando junto. Não tem show menos arriscado que esse.