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    Edvaldo defende ideia citada por Marina no Acre para decretar estado permanente de emergência climática: “é preciso uma atitude administrativa”

    Por José Pinheiro

    Em pronunciamento nesta terça-feira (5), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) reforçou o entendimento defendido pela ministra do Meio Ambiente Marina Silva, de que é preciso decretar estado de permanente de emergência climática nos municípios afetados por enchentes ou secas severas. Para o parlamentar, é urgente o aprofundamento desta ideia.

    “Eu gostaria de destacar o aspecto da fala da ministra Marina Silva. O Acre precisa largar o preconceito e escutar mais a ministra Marina. Já é a segunda vez que, em momento de alagação, ela defende uma tese, uma proposta, que se o governo bem pensasse, tivesse um pouco de humilde e um pouco de sagacidade política, abraçaria a proposta defendida pela ministra Marina Silva. O que ela defende? Ela defende que se decrete, o governo federal, os estados e os municípios, uma espécie de estado permanente de emergência climática. O que significa isso? Primeiro, uma constatação: esses efeitos ou serão muita água, ou serão muita seca daqui para frente, permanentemente. Ora, se a ciência está indicando esse caminho, é preciso uma atitude administrativa com relação a isso”, disse Edvaldo Magalhães.

    Para Edvaldo Magalhães, a decretação de estado de permanente de emergência climática vai possibilitar que estados e municípios trabalhe melhor o atendimento à população dentro dos planos plurianuais.

    “Como é que você transfere a parte baixa de Brasileia para outro lugar se não tiver investimentos pesados, permanentemente até a resolução do problema? Existe problemas relacionados a agricultura e a produção família, que foram atingidas permanentemente pelas enchentes e pelas secas. Essa atitude precisa ser abraçada como uma política de estado para enfrentar esses eventos extremados. Para enfrentar isso, precisa de uma compreensão dos poderes”, afirmou.

    Ao final, o parlamentar solicitou ao presidente da Aleac, deputado Luiz Gonzaga (PSDB), que encampe esse debate. “Queria propor que vossa excelência liderasse um diálogo sobre isso. Eu gostaria de participar”.