A influenciadora italiana Chiara Ferragni, que tem mais de 28 milhões de seguidores, pode ir parar na cadeia após o Ministério Público de Milão, na Itália, pedir a condenação dela a 1 ano e 8 meses de prisão. A entidade alega que a famosa desviou mais de 2,2 milhões de euros, cerca de R$ 13,7 milhões, de campanhas beneficentes.
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Acusação
Chiara Ferragni é uma das influenciadoras mais seguidas da Itália. Mãe de dois filhos, ela usa as redes sociais para mostrar a sua rotina, viagens e dar dicas de moda. A influencer é acusada de fraudar ações beneficentes e desviar valores que seriam usados para atender entidades de caridade. As informações são da agência Ansa.
De acordo com os procuradores Eugenio Fusco e Cristian Barilli, a influenciadora enganou seguidores e consumidores e obteve lucros indevidos de mais de R$ 13 milhões com a venda de pandoros, uma espécie de doce natalino típico da Itália, e ovos de Páscoa. Segundo a acusação, os produtos foram falsamente associados a ações de caridade.
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A influencer Chiara Ferragni
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A campanha da influenciadora com a Coca Cola foi tirada do ar
@chiaraferragni/Instagram/Reprodução
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A influencer Chiara Ferragni
Stefania D’Alessandro/Getty Images
Enganou seguidores
As mercadorias, comercializadas entre 2021 e 2023, carregavam a imagem de Chiara Ferragni. A promessa era que o faturamento proveniente da venda dos doces seria revertido para um hospital infantil em Turim e uma ONG (organização não governamental) voltada a menores com deficiência.
O Ministério Público italiano apontou no pedido de condenação, porém, que as doações foram feitas às entidades antes mesmo de as campanhas começarem e com valores muito abaixo do que foi arrecadado posteriormente. A acusação gerou um verdadeiro escândalo, fazendo a influencer perder uma série de contratos de publicidade.
Chiara alega inocência. Em meio à polêmica, ela doou 1 milhão de euros, cerca de R$ 6,2 milhões, ao hospital e 1,2 milhão de euros, aproximadamente R$ 7,5 milhões, à ONG. Além disso, ela também fechou um acordo para ressarcir pessoas afetadas pelo caso. “Nós fizemos tudo de boa fé, ninguém lucrou com isso”, disse a influenciadora em declaração no tribunal nesta terça-feira (25/11).
