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    TARAUACÁ: AGENTE PENITENCIÁRIO DESABAFA – “ESTAMOS ADOECENDO DEVIDO A GRANDE CARGA DE TRABALHO NO MOACIR PRADO”

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    UM agente penitenciário de Tarauacá que pediu pra não ser identificado, chama a atenção das autoridades para as difíceis condições de trabalho pelas quais os mesmos estão sendo submetidos no Presídio Moacir Prado. Reclama da sobrecarga de serviços devido ao efetivo muito reduzido, alerta para as ameaças que sofrem e as condições físicas da unidade e, por , fim isentam a direção local das responsabilidades. 

    Leiam abaixo a mensagem na integra. 

    Olá amigo Accioly.

    Gostaria que você publicasse a realidade do serviço que o agente penitenciário faz e a situação por que está passando para dar um bom andamento, fazendo com que as atividades não parem.

    Atualmente, contamos apenas com a média de 5 agentes trabalhando por dia, para fazer trabalho com 380 presos, como banho de sol, audiência aqui e em Feijó. Muitos presos estão doentes. O pior de tudo é que sofremos ameaça frequentemente por parte dos presos, aproveitando-se do baixo efetivo que temos e pela super lotação. Além disso, o crime cada vez mas organizado e ainda somos vistos por uma parte da sociedade bandidos.

    A justiça nada faz a favor da proteção dos agentes que têm famílias. quando saímos para o trabalho, não sabemos se vamos voltar pra nossas casas. A justiça parece “fechar os olhos” para nós funcionários. 

    Outra situação é do presidio que está quase caindo. Os ferros já foram quase todos arrancados pelo presos para fazem armas. Quase todos os dias encontramos celulares. Os presos mandam os que estão soltos jogar pelo muto, pois sabem do baixo efetivo que temos na penal. Ficamos à mercê da sorte e confiando sempre em Deus.

    Como podemos trabalhar? Não queremos parar o serviço, mas, do jeito que tá não estamos mas aguentando. O Banco de horas não está resolvendo e  agentes estão adoecendo por carga alta de serviço. Então, peço encarecidamente que publique. Não é nada contra direção, pois eles fazem o que podem para ajudar. quero chamar a atenção das autoridades maiores.  (AGEPEN)