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    Jenilson Leite  e comitiva acreana  conhece plantio  de açaí  no município de Castanhal    , no Pará

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    A comitiva  de acreanos  lideradas pelo vice-presidente  da Aleac,  deputado Jenilson Leite ( PSB), conheceram o planto de açaí  de cultivo  permanente,  na Agrovila Pacuquara,   município de Castanhal   , no Pará, nesta quinta-feira ( 2). 

    Proposta  pelo parlamentar , após  um diálogo  com o prefeito  de Feijó,  Kiefer Calvante,  local onde  tem a maior produção  extrativista  de açaí  no Acre, a equipe  foi ao Estado  do Pará,  conhecer a revolução  dessa cultura  que movimenta  cinco bilhões  anual no estado.  “Viemos conhecer a produção do açaí, que movimenta praticamente o valor do PIB do Acre em um ano. Nosso objetivo com essa viagem é a troca de experiência para juntos transformar a produção extrativista de 98% desse fruto em solo acreano no sistema de agroindústria. Que é o plantio de forma ordenada e que seja possível colher durante todo ano, como ocorre aqui”, disse Leite. 

    Comitiva ouve atentamente a explicação do produtor Cleber Augustinho. Foto: Jardy Lopes

    Além de Jenilson  Leite e Kiefer Cavalcante,  fazem parte da comitiva os deputados estaduais Luiz Gonzaga,  Cadmiel Bonfim e Marcos Cavalcante; o secretário estadual  de Produção  e Pecuária,  Nenê Junqueira,  o secretário Meio Ambiente de Rio Branco,  Normando Sales, Rynaldo Lucio dos Santos  (diretor-presidente da EMATER), Jesse Cruz (diretor-presidente da CAGEACRE), Aldejanes Freitas (chefe de gabinete da CAGEACRE), Rosangela Rocha (chefe de departamento da CAGEACRE), Marcos Pereira (téc.da SEPA), além dos Engenheiros Agrônomos : Rômulo Eugênio, Ildefonso Generozo.

    Foto: Jardy Lopes

    No  município de Castanhal, a comitiva conheceu  a Agrovila Pacuquara, de propriedade do produtor Cleber Dagostim. Além do plantio, Cleber trabalha com a venda de diversas mudas de açaí cultiváveis.

    Segundo o produtor, ele migrou da pecuária para a produção de açaí visando a exportação da poupa do açaí para o exterior. “ Iniciamos um plantio de 35 hectares, com duas espécies (PRS Pará e o PRS chumbim), no ano de 2017, e hoje estamos com 70 hectares plantadas. Nossa migração foi pelo alto valor econômico da fruta e melhor ganho por hectares em relação a pecuária. Nosso objetivo é transformar nossas fazendas de gado em açaí e outras culturas como o cacau e cupuaçu”, contou Cleber à comitiva.
     
    Apesar de estar apenas com quatro anos de produção de açaí, ele colhe em média 500 latas por mês e vende por 40 reais/lata. Mas a previsão é que chegue a colher 300 latas por semana. O que vai gerar uma renda mensal de R$ 50 mil num lote de 25 hectares de plantio no mês. ” Essa experiência que estamos vivenciando é  muito importante,  porque nos possibilita  criar mecanismo e fazer  do Acre por meio dessa cadeia produtiva  e de outras cultiváveis um estado gerador de renda,  melhorar a economia e sair da dependência de somente importar o que os outros produzem. O que precisamos fazer é investir na política da agroindústria, com apoio técnicos, maquinários, adubo e mudas para o nosso produtor”, afirma Jenilson.